3º NEURÔNIO

Se a economia desmente o alarmismo dos editoriais, pior para a economia

Nesta sexta-feira (27) soubemos que a taxa de desemprego no trimestre foi a menor em 12 anos. Compartilhamos o artigo do jornalista Chico Alves, publicado pelo ICL Notícias


A poucos dias do fim de 2024, os indicadores econômicos teimaram em revelar péssimas notícias para os autores de editoriais da grande imprensa. Enquanto jornalões e sites que representam o mercado financeiro insistem em vitaminar os ataques da Faria Lima contra o governo, números positivos continuam a surgir.

Nesta sexta-feira (27) soubemos que a taxa de desemprego no trimestre foi a menor em 12 anos, quando o IBGE começou a medição.

Outros indicadores deveriam ser motivo de comemoração.

O PIB vai fechar o ano em 3,5%, bem acima da previsão do mercado.

As vendas no varejo subiram 4,4% nos últimos 12 meses.

Inflação fecha 2024 em 4,71%, o menor nível dos últimos 4 anos.

Pesquisa da Febraban (!) revela que 75% dos brasileiros têm expectativa positiva para 2025.

Nada disso interessa aos editorialistas e aos donos de quase todos os grandes veículos de imprensa. Eles preferem fazer coro com os especuladores que jogam a cotação do dólar para os píncaros, nesse movimento de chantagem para obrigar o governo a cortar recursos das políticas públicas voltadas para os mais pobres.

O governo está longe de ter desempenho ideal e tem vários flancos que merecem duras críticas, como qualquer outro.

Mas algo está muito errado quando índices econômicos que são excelentes para o país recebem tão pouca atenção do jornalismo, que prefere turbinar o terrorismo dos “faria limers”.

Afinal, a serviço de quem está a imprensa brasileira?

A pergunta é apenas simbólica.

A resposta está cada vez mais evidente.

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