Um pedido de impeachment do prefeito Darci Lima da Rosa (PRB) e do vice Jean Medinger (PSD) ainda não saiu do campo da fé – ou superstição – para a realidade. De fato, há apenas o silêncio e dubiedades sobre a suposta conspiração revelada nesta segunda-feira pelo Seguinte:.
O prefeito não quer falar, ainda:
– Não tenho porque me manifestar agora – disse, há pouco, por telefone.
O celular do vice só chama.
Não foi possível localizar o presidente do partido de Darci, Monteiro Lima, que após publicar post no facebook com críticas pesadas ao prefeito e vice, junto a um enigmático "quem botou, pode tirar", é considerado um dos principais apóstolos de um eventual arrebatamento.
O vereador João Soares (PP), opositor número 1 do governo, também faz suspense:
– Já diz o ditado: “onde há fumaça, há fogo”?.
Quais seriam os pecados para uma cassação?
– Deixa nos bastidores por enquanto. Mas tem – despistou.
O presidente da câmara Erico Scherer (PRB), figura central e voto decisivo para um eventual afastamento do prefeito prosperar, não apaga a ‘fogueira santa’.
– Conversa sobre isso (impeachment) tem bastante – admite.
Perguntado se faria uma confissão de fé política a favor de Darci, seu colega de PRB, lavou as mãos:
– Se fez algo errado, azar: tem que pagar.
– Não posso falar sobre o que não conheço – diz Ademar Oliveira (PDT), vereador que hoje é secretário de obras mas, no fofocômetro, é apontado como possível alma a favor do impeachment.
Ao fim, pelo menos até agora, o salmo da política de Glorinha ainda não revela a verdade sobre o que parece um golpeachment para expiar Darci e Jean.
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