Evandro Soares (DEM) andou por Brasília com o prefeito Marco Alba (MDB), como tratei no artigo Evandro, entre o Samba da Benção e a Bíblia da Nova Política.
Ao menos publicamente, o que diz o vereador, que em Gravataí é ‘o cara’ de Onyx Lorenzoni, é que tem compromisso com o governo até 31 de dezembro, data em que quer definir o futuro. A missão que recebeu do ministro-chefe da Casa Civil é, para fazer o partido crescer, não concorrer à reeleição e sim a prefeito, ou vice.
Sobre 2020, Marco não fala em prazos, mas arrisco que só decidirá o candidato do governo à sua sucessão, e abrirá negociações oficiais com a base para escolher o vice, após a janela de março, que permite trocas de partido sem perder o mandato.
Especula-se que Evandro possa ser vice de Dimas Costa (PSD). Também arrisco que, hoje, Dimas é o 'plano A', e o candidato do governo, o 'plano B'.
Só que a ideia não empolga as, hoje, duas outras principais figuras do DEM em Gravataí, ouvidas pelo Seguinte:.
– É uma situação delicada. Meu alinhamento é com o prefeito. Acredito no governo Marco Alba – diz Fernanda Fraga, secretária de Cultura, Esporte e Lazer que está no governo desde 2013.
– Não tenho avaliação ainda, mas é uma decisão expressiva, que exige uma posição clara junto àqueles que compõem o governo, até para não perder o partido – diz Selma Fraga, primeira suplente na Câmara, que não ocupa CC na Prefeitura.
Ao fim, Evandro precisará habilidade para não experimentar um ‘tchau, querido!’ de filiados, parafraseando o ‘tchau, querida’, que virou meme no ‘Caso Bessias’, o vazamento aquele da conversa entre Lula e Dilma às vésperas do golpeachment que domingo voltou às manchetes como tramóia nas novas revelações da ‘Vaza Jato’.
Certeza só que as três letras da sigla, Evandro não perde.
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