regras para o ponto

Se o juiz Moro fosse CC da Câmara

Resolução controla entrada e saída de funcionários da Câmara

Há dois anos o Ministério Público praticamente arrombou a porta e obrigou a Câmara de Gravataí a fazer concurso e reduzir CCs, com a substituição, por um concursado, de dois assessores de cada gabinete – concurso que, pelo entra e sai de aprovados, acaba de ser prorrogado por mais dois anos pelo presidente Airton Leal (PV).

Os 21 parlamentares tem hoje um funcionário de carreira, um chefe de gabinete, um assessor técnico com curso superior, um assessor sem necessidade de curso superior e um estagiário.

Na sessão desta quinta, o presidente apresentou um conjunto de regras para os servidores baterem o ponto – eletrônico para concursados e um livro em cada gabinete para ser assinado pelos ocupantes de cargos de indicação política.

– O vereador é responsável pelo seu CC – resume Airton.

O regramento, que pouco muda o dia a dia dos concursados, determina que os CCs, quando fizeram trabalho na rua, apresentem um relatório de atividades que o vereador a que estão subordinados deve aprovar antes de anexar ao caderno de presenças.

Conforme a resolução 3 da mesa diretora, deve ser justificada qualquer ausência além dos 15 minutos de intervalo nos horários das 8h às 14h, ou das 13h às 19h, conforme a escala dos funcionários no dia.

É o que teria que fazer, por exemplo, o juiz Sérgio Moro, se fosse servidor ou CC da Câmara, nas três viagens que fez só neste ano para o México e os Estados Unidos para receber prêmios, palestrar a políticos e empresários, posar para selfies e beber champanhe.

Se o Airton Leal, ou a vigilante promotora Carolina Barth, aprovariam as justificativas, ou a cor da gravata, sei lá.

 

A RESOLUÇÃO

Para ler as regras na íntegra clique aqui.

 

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