Ainda com dificuldades de conexão na internet, o gravataiense Rafaeli Marques enviou à SEGUINTE TV um depoimento sobre os efeitos que sentiu do terremoto que já deixa um rastro de mais de 5 mil mortos e milhares de feridos e desaparecidos na Turquia e na Síria, conforme balanço de governos e da ONU ao meio-dia desta terça-feira, horário de Brasília, 17h no epicentro do desastre.
O Seguinte: reportou a primeira manifestação de Rafa ontem, horas após daquele que foi o tremor mais forte na região desde 1939, em Gravataiense viveu minutos de medo por terremoto com milhares de mortos na Turquia e Síria.
Rafaeli Marques é formado técnico em enfermagem pelo Dom Feliciano, polêmico – por combativo – ex-presidente do Conselho Municipal de Saúde e durante quase uma década agente comunitário da Prefeitura de Gravataí, antes de cuidar da saúde de comunidades indígenas na região de Passo Fundo, até mudar para o Líbano.
O gravataiense mora desde 2017 em Jounieh, a cerca de 20 quilômetros de Beirute, capital libanesa e a 150 quilômetros da capital síria Damasco. A cidade fica a 509.4 quilômetros de Kahramanmaras, cidade turca epicentro do terremoto.
O tremor, que durou mais de um minuto e meio, teve magnitude 7,8. Mais de 40 réplicas foram registradas desde o terremoto principal, a última delas de magnitude 7,7.
O Seguinte: contou a história de amor de Rafaeli e a bancária libanesa Maribel, que começou em 2014 em um relacionamento pela internet, e terminou em um casamento e no nascimento da filha Alessandra, em 2022, “no Dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida”, como gosta de contar.
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