O presidente do Sindilojas Gravataí, José Rosa, subscreve comunicado da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que manifesta posição contrária à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada de trabalho 6×1.
– Entendo que é uma medida populista. Quem não gostaria de trabalhar menos, sem redução de salário? – diz o empresário do ramo do vestuário.
No comunicado, a entidade destaca que entende e valoriza as iniciativas que visam promover o bem-estar dos trabalhadores e ajustar o mercado às novas demandas sociais, porém ressalta que, sem a correspondente redução de salários, implicará diretamente no aumento dos custos operacionais das empresas, pressionando ainda mais o setor produtivo, já onerado com diversas obrigações trabalhistas e fiscais.
Além disso, segundo a nota, a medida poderá resultar na necessidade da redução dos quadros de funcionários para adequação ao novo cenário de custos, gerando uma onda de demissões e prejudicando os trabalhadores, os quais a medida propõe beneficiar.
Por fim, destaca que a emenda poderia também comprometer a flexibilidade de atividades comerciais e de serviços, dificultando o atendimento às demandas dos consumidores e comprometendo a competitividade do setor.
José Rosa destaca que, em alguns setores, como por exemplo o comércio, que trabalha em 5×2, de segunda à sexta-feira, passariam a trabalhar em 4×3, necessitando reforçar os seus quadros de funcionários para se manterem ativos durante os 5 dias, possuindo assim maiores despesas.
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Ao fim, é José Rosa exercendo seu papel de sindicalista – no caso, representando os patrões.
Fato é que o debate está colocado. Questão complexa, que não se muda do dia para a noite, mas inevitável, uma imposição do tempo e da tecnologia, uma tendência mundial.
Mais sobre o 6×1 já tratei em Inoportuno é não começar a falar sobre a redução da jornada 6×1, cara Geane Guerra.