O presidente do Sindicato dos Municipários de Cachoeirinha (Simca) Guilherme Runge não pode ser localizado por telefone, agora à tardinha, para se manifestar sobre o anúncio do governo MM – Miki Breier (PSB) e Maurício Medeiros (PMDB) – acerca das dificuldades para pagar em dia os salários de junho dos servidores.
Na página do sindicato na rede social Facebook, entretanto, há cerca de uma hora foi postada uma nota criticando a atitude do prefeito de anunciar a medida apenas um dia antes do prazo para que os vencimentos fossem pagos, nesta quarta, dia 5.
Segundo o prefeito anunciou agora à tarde
Nesta quarta será creditado apenas o valor de R$ 1.000,00 dos salários e 50% do vale-alimentação (40% do salário foi pago na antecipação, em junho). A previsão para o pagamento do restante dos salários é até o próximo dia 10, mas apenas na sexta-feira esta data porderá ser confirmada segundo disse o secretário municipal da Fazenda, Alex Branco.
LEIA TAMBÉM:
Por que a Prefeitura de Cachoeirinha vai parcelar salários
A barganha
— A comissão de negociação do Simca contestou o parcelamento dos salários anunciado na véspera do próprio pagamento, considerando um desrespeito com os servidores que já vem sendo massacrados com pacotaço — diz a nota publicada na internet pela entidade representativa do funcionalismo.
Além disso, é absurdo, de acordo com o sindicato, a previdência dos municipários ser “motivo de barganha” em concorrência com os salários em dia.
— Aliás, as próprias justificativas apresentadas pelo governo para aprovação do pacotaço argumentavam que as medidas seriam para garantir o pagamento dos salários em dia
A direção do Simca – que se mantém em estado de greve desde o dia 5 de maio quando encerrou a maior greve do funcionalismo na história de Cachoeirinha, de 60 dias – já convocou para esta quarta à tardinha, às 17h30min, uma assembleia geral extraordinária na Escola Lampadinha.
Um dos assuntos em pauta é o anúncio do parcelamento do salário comunicado nesta tarde. Segundo o Sindicato, o departamento jurídico da entidade também já está analisando quais caminhos devem ser tomados visando a declaração de ilegalidade das providências adotadas no âmbito do executivo.
Leia também:
