Para especialistas, há uma confusão sobre o papel das pesquisas e uma supervalorização dos erros, mas é inegável que há desafios
Durante a madrugada de terça (8) para quarta-feira (9), quando foi anunciada a vitória de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, comentaristas de toda parte apontaram dedos em riste para os mais diversos institutos de pesquisa norte-americanos. Praticamente nenhum deles, diziam, tinha antevisto o desfecho das eleições. Em pouco, o assunto reverberou. Só este ano, o mundo foi surpreendido por mais dois acontecimentos impactantes que não foram previstos: o “sim” pela separação do Reino Unido da União Europeia, no que ficou conhecido como Brexit; e o “não” pelo acordo de paz entre o Governo colombiano e as FARC. Assim, a pergunta que ficou no ar é: estariam os institutos de pesquisa, em todo canto, obsoletos, incapazes de retratar as tendências de opinião da sociedade?
O Seguinte: recomenda a leitura da reportagem do El país, que trata também das pesquisas no Brasil, clicando aqui.