passado e futuro

Sobre chocolates e religiosos

Sobrevivi às tentações dos lindos e saborosos chocolates! Onde já se viu uma Páscoa sem comer chocolate? É uma prática que pode até mesmo tornar-se mais importante para alguns  do que o significado cristão da data. Que pena!

Pois na quinta-feira estive em Gramado e Canela. Fui até lá levar uma prima que estuda Arquitetura em Santigo. A guria tem como tema de conclusão do curso analisar um determinado segmento hoteleiro.

Visitamos um hotel fazenda em Canela. Conhecendo o lugar, fiquei pensando nas diferentes concepções de negócios. O hotel ocupa vasta área de propriedade de uma congregação religiosa. Era um seminário. Em Gravataí, o antigo seminário, também ocupando uma belíssima área, foi transformado em empreendimento imobiliário. Lá e cá, reflexos do tempo presente.

Na Serra e na Aldeia dos Anjos não é a história do lugar que se destaca. São as características dos projetos imobiliários que motivam morar no mais recente condomínio ou hospedar-se no hotel. Em Canela, a origem religiosa do lugar é, ainda que vagamente, referida pela estátua de uma santa em um recanto na frente do estabelecimento. Em Gravataí, o nome do Condomínio é Seminário. Em menos de uma década, na Serra, não se terá como referência de localização a casa dos religiosos. Em Gravataí, talvez seja diferente. 

Não se trata de saudosismo, mas há lugares que fazem parte de nossa história de vida e que nos evocam boas memórias. Outros, pelo contrário. Os que viveram em ambos os seminários certamente têm muitas boas histórias a serem rememoradas. Os novos ocupantes, permanentes ou eventuais, terão outras vivências. 

O passado? O passado vai ficando para trás e resiste nas memórias de quem viveu, de quem ouviu contar, em alguns documentos…

O passado é passado. Nós somos o presente, com expectativa de futuro. Que venha o futuro!

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