Gravataí marcou presença de destaque no South Summit Brazil 2025, um dos maiores eventos de inovação e empreendedorismo da América Latina. Com uma participação articulada pelo ecossistema local, baseado no modelo da Quádrupla Hélice — que integra poder público, setor privado, academia e sociedade civil —, o município reafirmou sua maturidade como polo estratégico de inovação.
A iniciativa, liderada pelo Hub de Inovação da Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia (SMICT), mostrou que a cidade avança rumo a uma nova etapa: a autonomia de seus empreendedores e a projeção nacional.
Da dependência à autonomia: um marco simbólico
Segundo Selma Fraga, secretária da SMICT, a edição de 2025 do South Summit representou uma “virada simbólica” para Gravataí. “Vimos empresários e startups se movimentando de forma autônoma, sem depender diretamente da prefeitura. Isso mostra que o pertencimento ao ecossistema já extrapola as ações do poder público”, destacou. A afirmação reflete o crescimento de iniciativas como o Programa Startup Gravataí, que conecta ideias inovadoras ao mercado.
Neste ano, startups do programa participaram ativamente de rodadas de investimento, com foco na expansão de soluções tecnológicas. Empresas como a Rapidoc, startup da área da saúde, ocuparam estandes próprios para apresentar suas propostas e fortalecer redes de contato. A General Motors, tradicional indústria com raízes no município, também marcou presença, reforçando o papel do setor produtivo na inovação.
Poder público como catalisador de oportunidades
A comitiva gravataiense no evento incluiu o prefeito Luiz Zaffalon, o vice-prefeito Levi Melo, secretários municipais e representantes de diversas áreas da administração. A presença maciça do poder público não foi apenas simbólica: gerou conexões institucionais, articulações com investidores e trocas com ecossistemas de outras regiões do Brasil.
“Estamos mostrando que inovação em Gravataí é política de Estado, não de governo. O compromisso com esse setor é transversal e permanente”, afirmou Zaffalon. O modelo da Quádrupla Hélice, segundo ele, permite que projetos saiam do papel com agilidade, graças à sinergia entre os agentes.
2026: o ano da projeção estratégica
Os resultados desta edição já pavimentam os planos para o futuro. A SMICT anunciou que, em 2026, Gravataí terá um espaço institucional próprio no South Summit, inspirado em iniciativas como o Gramado Summit. O objetivo é criar um ambiente que atraia investidores, apresente projetos locais e consolide a marca da cidade como polo de inovação.
“Queremos um espaço que acolha investidores e mostre o que estamos fazendo. Não apenas startups, mas toda a cadeia produtiva”, explicou Selma Fraga. A estrutura deve incluir demonstrações de tecnologias, pitchs de negócios e debates sobre temas como indústria 4.0 e cidades inteligentes.
Um ecossistema que ensina e aprende
Além dos negócios, a participação de Gravataí no South Summit destacou a importância da colaboração entre ecossistemas. Representantes de cidades como Recife, Florianópolis e Campinas trocaram experiências com a delegação gaúcha, em um movimento que Selma Fraga classifica como “essencial para evitar a estagnação”.
“Inovação não se faz isoladamente. É preciso articulação, visão estratégica e um ambiente que favoreça soluções transformadoras”, reforçou a secretária.
Gravataí no mapa da inovação
A atuação integrada da Quádrupla Hélice no South Summit Brazil 2025 consolida Gravataí como um caso de sucesso. Se antes a cidade dependia de ações governamentais para se projetar, hoje colhe os frutos de um ecossistema maduro, onde startups, indústrias, academia e sociedade caminham juntos. Com passos firmes — e cada vez mais autônomos —, o município não apenas se destaca no Rio Grande do Sul, mas amplia sua visibilidade para o Brasil e o mundo.
Para saber mais sobre as iniciativas de inovação de Gravataí, acesse [Portal da SMICT] ou siga @InnovGravataí nas redes sociais.