RAFAEL MARTINELLI

Stédile, ex-prefeito de Cachoeirinha, ‘agora é estadual’

O ex-prefeito José Stédile é candidato a deputado estadual pelo PSB de Cachoeirinha. O ex-prefeito teve a candidatura homologada na convenção deste sábado, em Porto Alegre.

– Agora é estadual. Temos posição, lado e projetos para quem precisa – postou o ex-deputado federal, que em 2018 não foi reeleito por menos de mil votos, estava secretário de Obras e Habitação do governo Eduardo Leite (PSDB) até se licenciar para concorrer, e agora apoia Beto Albuquerque (PSB) para o governo do Estado e a chapa (Lula (PT)-Alckmin (PSB) para a Presidência da República.

Como já tratei em Stédile só não concorre a prefeito de Cachoeirinha se não quiser, Stédile poderia concorrer à Prefeitura de Cachoeirinha na nova eleição em 30 de outubro.

Pesquisas internas dos partidos mostram seu potencial de votos.

Mas o ‘gringo’ negociou com Dr. Rubinho (União Brasil), que também poderia concorrer à Assembleia Legislativa, e apoia o advogado na eleição suplementar; ao menos por enquanto, como reportei em A grande jogada de Stédile que envolve Rubinho na nova eleição de Cachoeirinha; ’Vamos expulsar Miki’.

Fato é que Stédile, eleito para o primeiro mandato pelo PT, saiu da Prefeitura em 2008 no PSB como um dos prefeitos mais populares da história de Cachoeirinha. Tanto que, com os necessários votos de seu município, foi eleito deputado federal, secretário de Estado e presidente do partido no Rio Grande do Sul.

É um feito que, por exemplo, Marco Alba (MDB), também popularíssimo ex-prefeito de Gravataí, tenta na eleição de 2022, assim como o fez Daniel Bordignon (PT), outro exemplo próximo, que também saiu popularíssimo da Prefeitura vizinha e foi eleito deputado estadual com votos de sua cidade.

Stédile é percebido – e atesto – como o ‘Grande Eleitor’ de Vicente Pires, prefeito entre 2009 e 2016; e da eleição de Miki em 2017. Com Vicente é só fidelidade; com Miki rompeu logo depois da eleição.

Ao fim, quem acompanha a política de Cachoeirinha sabe que Stédile, hábil em transitar do voto a favor ao impeachment de Dilma ao apoio da chapa Lula-Alckmin, tendo ‘culpa’ ou não, é sempre apontado como uma personagem de quase toda conspiração política em Cachoeirinha, como da eleição à deposição do prefeito cassado Miki Breier – e ainda segue favorito na eleição que disputar.

Agora, como disse, é a estadual.

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