A resposta a esse questionamento se dá a partir da percepção das sensações que o corpo fornece: nuances entre fraqueza, tontura, irritação, falta de energia, desconforto, dor no estômago; quando o que se busca é o equilíbrio da satisfação.
A atenção a esses sinais não é tão simples, haja vista a enorme disfuncionalidade que abarca o ato de comer pela desconexão com o corpo, que passa a ser regulado por questões externas, como se só existisse para ser julgado na frente do espelho e pelos demais.
É claro que a relação com a comida permeada pelo componente emocional ocorre, não apenas pelo fisiológico, quando o organismo precisa de energia e não de um alimento específico, afinal somos seres sociais que celebram e têm vontades a serem satisfeitas com urgência ou não, com preferência ou não, mesmo sem fome.
A perturbação em uma relação saudável acontece quando há ingestão em grandes quantidades com surgimento de pensamentos negativos, aliando-se ao desespero por pertencimento a padrões e o adoecimento pelo desejo de emagrecer a qualquer custo. Daí a importância da observação de si para notar: você tem fome de quê?