coluna do silvestre

Tem novidade na novela do Zaffari Gravataí; é boa ou ruim?

— Demos um grande e importante passo para finalmente fazer a liberação da área que está travando o (empreendimento do Grupo) Zaffari.

Foi no que disse há poucos minutos o presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FMMA), Luiz Zaffalon, ex-secretário municipal de Habitação, Saneamento e Projetos Especiais da Prefeitura de Gravataí e um dos nomes fortes na articulação de soluções para que a empresa materialize o investimento anunciado para a cidade.

Segundo Zaffalon, hoje (7/8) foi constituído um grupo de trabalho dentro da administração municipal para formalizar legalmente o encontro de contas entre os quatro proprietários de uma faixa de mais de 20 hectares e que devem, pelas últimas contas, mais de R$ 4 milhões aos cofres públicos, e a Prefeitura.

Por este valor os quatro protocolaram na semana passada um requerimento formalizando a concordância para que ocorra a dação de 3,4 hectares necessários ao Zaffari para fazer o arruamento e redes de escoamento pluvial, elétrica e a infraestrutura necessária do acesso do empreendimento à avenida Dorival de Oliveira.

Os acessos do powercenter, que há cerca de sete anos representava um investimento de R$ 300 milhões – hoje algo em torno de R$ 500 milhões, pela avenida Marechal Rondon (divisa de Gravataí com Cachoeirinha) já estão prontos e com a infraestrutura instalada. Luminárias, principalmente e entretanto, devem ser repostas já que quase a totalidade foi furtada ou simplesmente destruída em atos de vandalismo.

 

Documentação

 

Conforme o presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente, Luiz Zaffalon, revelou há pouco e com exclusividade ao colunista, os quatro empresários estão agindo em comum acordo e já foram informados dos documentos necessários que devem entregar ao grupo de trabalho para que o processo seja finalizado.

Já a documentação que é de responsabilidade da administração municipal para dar o imbróglio por resolvido em definitivo está quase todo pronto, de acordo com Zaffalon. Isso inclui o croqui com o desenho técnico da área, especificando o que vai ser entregue para quitação da dívida e onde vão passar as ruas do powercenter do Zaffari.

— Depende deles (os empresários) nos entregarem os documentos. Mas acho que é coisa fácil, eles têm na mão quase tudo. Se tudo correr bem em uma semana passamos para uma nova fase que é a formalização do acordo — disse o diretor-presidente da FMMA.

Superada esta etapa, a direção do Grupo Zaffari vai ser oficialmente informada de que o terreno estará à disposição para que as máquinas sejam acionadas e as obras necessárias sejam, enfim, iniciadas. Os imóveis que havia no terreno, fazendo frente à avenida Dorival de Oliveira na altura da parada 60, também já foram removidos.

 

O terreno

 

São 61 hectares de terra ligando a avenida Dorival de Oliveira, altura da parada 60, à avenida Marechal Rondon (divisa com Cachoeirinha) após a igreja Nossa Senhora de Fátima.

 

23 hectares já são de propriedade do Grupo Zaffari

18 hectares são de propriedade de uma empresa que não criou entraves ao projeto

– Cerca de 20 hectares são de um condomínio de quatro empresários que só agora estão entrando em acordo entre eles e viabilizando junto ao município uma solução para que o investimento se materialize.

 

AS RUAS

 

1

Conforme o projeto apresentado à cidade lá em setembro de 2012, cinco novas ruas estão previstas no entorno do empreendimento. Três delas com acesso à avenida Marechal Rondon, divisa de Gravataí com Cachoeirinha.

 

2

A própria Marechal Rondon deverá ser duplicada pelo Grupo Zaffari conforme ficou acertado com a administração municipal na fase inicial das negociações.

 

3

Outras duas ruas vão ligar os futuros prédios à avenida Dorival de Oliveira, na altura da parada 60, onde há vários anos está um totem com o esquilo vermelho que simboliza o Grupo Zaffari.

 

O MASCOTE

 

Os esquilos são animais inteligentes e organizados. Selecionam atentamente seus alimentos, buscando sempre a melhor qualidade possível.

Por esta razão, o Grupo Zaffari escolheu o esquilo como seu mascote.

Ele acompanha a logomarca traduzindo as principais características da empresa.  

 

O QUE É O POWERCENTER

 

O conceito de powercenter vem dos Estados Unidos. É comum em cidades intermediárias entre grandes regiões metropolitanas. Diferente de um shopping center – que, em síntese, são pequenas lojas em grandes espaços -, o powercenter concentra poucas lojas em grandes espaços.

As megastores podem ser definidas como lugares que concentram tudo o que o consumidor pode esperar daquele determinado segmento comercial. Uma megastore de brinquedos, por exemplo, reúne tudo das principais fabricantes de brinquedos do país e as novidades de fora que possam interessar aos consumidores.

Próximo de nós, o CenterLar, que fica na esquina da avenida Assis Brasil com a Sertório, na Zona Norte de Porto Alegre, pode ser classificado como um powercenter – só que em Gravataí o projeto prevê cinemas, um supermercado e uma praça de alimentação mais robusta.

São esperadas pelo menos quatro megastores: uma de brinquedos, uma de produtos esportivos, uma de materiais de construção e uma de artigos de decoração.

Em 2012, o Zaffari previa que a fase de obras do empreendimento levasse em torno de três anos até conclusão.

 

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