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Tiago Dimer, um talento no governo do estado

Dando continuidade, o destaque dessa semana é Tiago Dimer, um cara ‘politicamente, muito correto’.

DESTAQUE

Tiago nasceu em Porto Alegre e, atualmente, ocupa o cargo de diretor de Publicidade e Marketing do governo do Estado. Formado em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo, iniciou a carreira em uma campanha política, em 2002, depois de uma temporada de dois anos estudando nos Estados Unidos. Foi apenas a primeira de outras quatro campanhas ao longo de 15 anos de experiência em Comunicação. Passando por veículos como TVE, RBSTV, Record e SBT, foi produtor de externas, chefe de Produção, editor e repórter. Em 2014, foi um dos coordenadores da campanha do governador Sartori, que saiu de pouco mais de 4% de intenções de voto para uma vitória com mais de 62% dos votos no Estado. No tempo livre, procura sempre estar em família, principalmente com os filhos Arthur e Valentina. Mas o pai de dois, como se apresenta nas redes sociais, também encontra tempo para um bom passeio de moto com os amigos.

OPINIÃO

No Brasil, temos a expressão ‘no mato sem cachorro’, que caracteriza de forma espirituosa uma caminhada em terreno desconhecido, sem a orientação de um guia. Estar num mato sem cachorro é uma coisa  ruim.

Contudo, existe uma situação ainda pior, para a qual não inventaram um dito popular. Pior que não ter orientação é estar perdido, porém convicto de trilhar o rumo certo. Ou seja, analisar uma conjuntura sem perceber que ela não se encaixa nos seus paradigmas e preconceitos (no sentido benigno  da palavra).

Nestes últimos meses, o mundo testemunhou com incrível consistência esta situação. No caso do Brexit, um governo confiante colocou em votação algo que jamais teria colocado se estivesse com o mapa correto. Algo semelhante aconteceu no processo de paz do governo da Colômbia com as Farc. E, mais recentemente, a eleição de Trump nos EUA mostrou uma mídia completamente perdida, dando como certa sua derrota mesmo depois da contagem dos votos ter começado.

Contudo, apesar da competição acirrada, me parece que o campeão mundial do mapa errado é o mundo em sua análise sobre a vida e sobre viver. Os detratores abrigam convicções equivocadas há muito tempo e não dão a menor mostra que já se deram conta disso.

Algumas vozes se manifestaram, mas quantos jovens de tantas épocas e lugares que, mesmo cientes da sua situação, sequer teriam a chance ou a coragem de expressar a estranheza de seu tempo. Atualmente, pelo menos onde floresce o pluralismo, os empecilhos diminuem ainda que possa permanecer a barreira da consciência pessoal.

De fato, o mundo está muito estranho, é difícil entender o que está acontecendo. Ao achar, no meu entender corretamente, que está tudo estranho você demonstra sua indignação. Isto é decisivo na construção de um futuro diferente do presente que vivemos.

Há uma relação entre a percepção do mundo estranho de um jovem e a constatação da esquisitice comunitária pelo outro jovem. Possivelmente, ao invés de  exportamos nossos valores comunitários de valorização dos vínculos, importamos os elementos de desagregação do mundo dilacerado.

Esta esquisitice é bem-vinda. De outro lado, a esquisitice que copia a estranheza do mundo causa espanto e estupor. Deste modo, para este jovem o agradecimento: Sua mensagem transmite a esperança de que, apesar dos tempos estranhos do mundo e dos  tempos complicados as comunidade, haverá um tempo futuro diferente que sua geração construirá.

Cabe a nós sermos parceiro uns dos outros neste processo. Nossa incumbência é compreender que o potencial de construção de um futuro diferente é o tempo. Um tempo que vem acompanhado pela esperança. Nas palavras do filósofo Franz Rosenzweig (1886-1929), é ‘o tempo do ainda não’. É o tempo que não se resigna diante do que urge ser mudado e não se submete à inércia do nada fazer, é o tempo que vislumbra a renovação impulsionada pelo sabor do questionamento bem intencionado. O tempo ‘do ainda não’ (e é isso mesmo!) anseia em tornar realidade os ideais, que através do tempo nos acompanham como povo. É o tempo em que mesmo se (ou quando) virarem realidade, os ideais serão novamente renovados pela instigante capacidade de cada geração de ver no tempo de hoje algo estranho  e esquisito.

No fundo, o tempo é o de valorização do potencial de realização criativa e se abre para a perspectiva contínua da esperança. Assim, elaboramos uma crônica de nosso tempo. Novas crônicas- cada geração compondo a sua- surgirão, pois novos cronos (personificação do tempo em grego) virão. Ainda bem. Que assim seja! Feliz Natal!

GAV

Sem dúvida nenhuma, o Grupo de Atendimento de Veículos (GAV) foi o grande destaque do ano com o projeto ‘Propaganda Gaúcha, e agora?’, trazendo grandes nomes do mercado anunciante do Rio Grande do Sul. Teve ainda duas grandes participações em meetings da ARP com cases e atuações de destaque no mercado.

SESCOOP

A agência Moove foi a vencedora da licitação da conta do Sescoop, onde concorreram sete agências. A Moove foi a primeira muito distante da segunda e terceira, Escala e Matriz.

FUTURO

Jairo Jorge, que encerra seu mandato de oito anos na prefeitura de Canoas, e que é jornalista, terá um programa na rádio Guaíba e outro na Band TV. O prefeito Fortunatti terá um programa na TVU. Ambos serão candidatos a cargos em 2018 pelo PDT.

MASSEY

Depois de mais de 10 anos como gerente de Marketing da Massey (ACCGO), desempenhando com muita competência esse departamento, Atila Silva saiu e, depois das férias merecidas, vai dizer para onde irá.

TV CATARINA

A TV Barriga Verde, que transmite a programação Band em Santa Catarina, muda de nome e está se chamando TV Catarina, com cobertura ampliada para o Sul do estado e Chapecó, já operando com equipamento em HD. O novo diretor-geral da empresa é Gerson Luis Ribeiro e o comando total de Ivan Brandalise. O grupo possui duas rádios que estão entre as líderes do mercado.

NATAL LEBES

Um outdoor muito especial, criado pela Agência Matriz e produzido pela da Ativa Multicanal, está chamando à atenção de quem passa pela Av. Plínio Brasil Milano, em Porto Alegre.

A peça faz parte da campanha de Natal da rede de varejo Lojas Lebes, que este ano vai sortear 10 caminhões com 60 prêmios cada, em comemoração aos 60 anos da empresa.

Em forma de caminhão, o outdoor do ‘Natalzão Lebes’ tem 23,5 metros de comprimento e se movimenta deixando à mostra os prêmios que os  sorteados vão receber.

www.arpnet.com.br/natal-lebes-inova-com-outdoor-em-movimento

SPR

Histórias da vida real. De gente que batalha, supera adversidades e descobre jeitos de ser feliz. Esses storytelling são contados na campanha Temporada de Férias Verão que a SPR assina para o Sesc/RS. Em peças criadas para TV, rádio, jornal e internet, os personagens mostram que o acesso ao bem-estar é fácil. Basta ser associado ao Sesc/RS.

Com o conceito ‘O Sesc tem muitos jeitos para você ser feliz’, a campanha divulga o portfólio de produtos da entidade através de diferentes peças promocionais cujo desafio principal foi construir e manter a unidade institucional. As animações retratadas nas histórias reais apresentam personagens cheios de simpatia para dizer que todo brasileiro tem seu jeito de ser feliz.

MERCADO

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente; é o que melhor se adapta às mudanças.” Atribuída a Charles Darwin, a famosa frase mais parece uma profecia sobre o momento atual de transformações dos paradigmas de trabalho e dos modelos de negócios da indústria da comunicação. Os processos de antes já não contam com a mesma eficiência que costumavam ter, ao passo que os novos, até o momento, ainda não se estabeleceram.

“O setor, assim como inúmeros outros, enfrenta hoje, por um lado, a disrupção trazida por novas tecnologias vindas de indústrias conexas, por outro, a incerteza dos anunciantes, que declaradamente enxergam agora menor valor no que as agências oferecem hoje, da forma como oferecem hoje. O setor sofre hoje o maior abalo da sua história desde que surgiu, no final do século 19”, analisa o jornalista, consultor e autor Pyr Marcondes.

Pequenas demais para atender aos grandes anunciantes, que naturalmente direcionam as suas robustas verbas aos maiores players do mercado, as agências publicitárias de pequeno porte são mais impactadas pelas mudanças, sobretudo em momentos de retração na economia. Em cenários assim, de que forma garantir a sustentabilidade e a relevância para, “simplesmente”, continuar sobrevivendo? A paulistana Agência 242 é um case de que novos caminhos podem e devem ser desbravados.

Antiga WHPFaz, a 242 mudou não apenas o nome. Com base no planejamento estratégico, fez uma profunda reestruturação dos processos e reformulou o escopo de serviços. Liderada pelos sócios Gabriel Santacreu (imagem, à esq.) e Pedro Hermano (imagem, à dir.), a agência full-service se especializou na entrega eficiente de resultados, principalmente na área digital. Vem colhendo os resultados por isso: nos últimos doze meses, foram conquistados 12 novos clientes, numa média de um por mês, e em pleno período de crise na economia.

Doze também foi o número de novos colaboradores (imagem ao lado). “As novas contratações chegaram para somar à performance, aumentando a nossa presença no mercado e contribuindo para a entrega eficiente de resultados. Nos adaptamos para continuar ajudando os nossos clientes a se manterem relevantes, e, claro, a conseguirem vender”, afirma o sócio e diretor de atendimento, Gabriel Santacreu.

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