opinião

Tiros contra casa do vice-prefeito; a Venezuela é aqui

Casa de Maurício Medeiros foi alvejada a tiros em Cachoeirinha

A Venezuela é aqui.

A casa do vice-prefeito de Cachoeirinha foi alvo de pelo menos cinco disparos na madrugada de terça-feira.

Maurício Medeiros (MDB) ouviu os tiros quando se preparava para dormir, depois acompanhar pela internet a longa sessão em que a Câmara lia relatório da ‘CPI dos Pardais’, após arquivar o parecer final da ‘CPI da SKM’.

Conforme ocorrência policial registrada pelo político na 2ª Delegacia de Polícia Civil, ele não percebeu que residência, na Vila Cachoeirinha, tinha sido alvejada. Na manhã da quarta, sua empregada doméstica mostrou as perfurações nas paredes.

A funcionária também relatou que vizinho que estava com carro estacionado na rua testemunhou um homem em uma moto fazendo os disparos pouco depois da meia noite.

Maurício relatou aos policiais que “não tem inimigos, nem está sofrendo nenhum tipo de ameaças pessoas”, mas acredita em “motivações políticas”, já que é vice-prefeito e, por isso, pode ter sido alvo de “intimidação”.

O político não atendeu ligação do Seguinte:.

A coisa anda feia em Cachoeirinha.

Na mesma terça, integrantes do MBL registraram ocorrência denunciando agressão por parte de filho da vereadora Jussara Caçapava em um intervalo da sessão.

A própria voz da parlamentar foi captada em vídeo editado pelo movimento supostamente avalizando a agressão.

Já alertei em CPI arquivada em Cachoeirinha. Outra também será; reputações em pedaços que o pau estava pegando no ‘Grande Tribunal das Redes Sociais’. Não é só por parte do MBL ou páginas de Facebook oposicionistas que criticam os políticos. Há ataques pesados entre os próprios vereadores. Post feito por Ibarú Rodrigues compartilha foto dos colegas contrários à CPI com o texto “A CPI que virou em pizza: CPI da limpeza urbana foi rejeitada graças a esses vereadores que querem manter a sujeira embaixo do tapete!”.

Conclui que, assim, em tempos os quais o mau humor do eleitor não permite aos políticos nada além da presunção de culpa, a política de Cachoeirinha restará em pedaços. Não de pizza, mas de reputações.

Ao fim, temamos agora que as metralhas digitais e os sangramentos políticos não se tornem reais.

Sangue não é ketchup.

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