coluna do cidade

Tramadrama

Eu ampararei meu estúpido instinto de retroceder sua espada nuclear

Num ninho de serpentes que tudo sacam com suas opiniões de sacola de supermercado

Canceriríamos de tanta pobreza e gravidade suas atitudes machudas e ao desesperar

O grande pássaro do escorbuto deixando lilás os dentes que serrilham carrancas de mal estar

Extorsão de meu colo neutro nulo eu ainda ébrio e mulo

Surtando ao ver o já suturado, tu, tramamas mamãe dona de inseto mecânico de casulo

Placentoso –

Descoladas asas de navalhas new wave – nos perdoar, quem vai por nos perdoar?

Um origami de plantas carnívoras inequívocas girassolando pra nos enganar

Outrora ostentoso

Cerimonioso deusinho de desenho animado seu leite espesso desperdiçado

Entre sacolés e satélites

Perdem-se em pradarias suas preces de controle científico às pestes

Que expurgam homúnculos musculosos que se encontram vestindo plásticas vestes

Em padarias onde a revolução se acaba em testes.

 

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