Tudo vai dar certo. Mas não hoje, não aqui, não pra nós.
Pra tudo tem vacina, remédio, antídoto, defesa. Exceto burrice.
Ser a favor de tudo? Não acho favorável. Ser contra tudo? Acho contraditório.
Tudo tem volta, exceto bumerangue defeituoso.
Quase tudo que a gente faz é autobiográfico. Quase tudo que a gente fala é ficcional.
Tudo é obsoleto. Menos o boleto.
Por um lado, nem tudo é possível; por outro, como mostram governantes e políticos, dá pra impossibilitar quase tudo.
Nem tudo sai certo da primeira vez, aponta reestudo.
Um dia vamos rir disso tudo. Se nos matarem de cócegas.
Tudo tem pelo menos um lado bom. O problema é que tudo é dodecaedro.
Nem tudo está perdido. Tem também as coisas extraviadas e as sumidas.
Quesitos, requisitos, pré-requisitos. Tudo esquisito.
Como diria o Ciclope: Quando a gente pensa que já viu tudo, aparece alguém com dois olhos.
Tudo em paz. Não sei onde, mas talvez haja.
Nem sempre afinidade é tudo isso. Babaquices também unem bilhões mundo afora.
No Brasil, nem tudo é de má qualidade. Ainda temos o furto qualificado.
Se você nunca deu tudo de si, sua última chance é ser doador de órgãos.
No fundo, no fundo, tudo é infundado. Inclusive esta frase.
Hoje em dia tudo é nivelado por baixo, reclamam os rodapés.
Tudo passa. O problema é enquanto não passa.
Nem tudo que é impresso impressiona.
Nem tudo que é editado edifica.
Nem tudo que a livraria se livra é livro.
Nem tudo que é literal é literário.
Nem tudo que escrevem se subscreve.
Tudo vai dar certo, mesmo que não dê.