especulando bordignon

Um discreto nome para a Procuradoria

Marcius Terres, o Biga

Ainda no exercício de especular nomes para o secretariado de Daniel Bordignon (PDT), caso o prefeito eleito pelas urnas tenha os votos validados pelo TSE, vamos hoje de Procuradoria-Geral.

Novamente, cogita-se um nome do PSD, de Levi Melo.

É Marcius Terres, o Biga.

O advogado – que foi tesoureiro da campanha de Jones Martins (PMDB) em 2008, quando o hoje deputado federal concorreu à Prefeitura, também assessorou campanhas de Marco Alba (PMDB) e foi presidente do Ipag na gestão do atual prefeito – é hoje uma das pessoas do PSD mais próximas a Cláudio Ávila, vice de Bordignon e presidente do PDT.

Colegas de profissão, falam pelo telefone quase diariamente e também andam bem parceiros de conversa política no choppinho gelado, em lugares privados e públicos.

 

O pacto de Biga e Cláudio Ávila

 

A relação entre Biga e Ávila se estreitou durante a reta final da campanha eleitoral deste ano, quando foram os emissários de seus partidos em uma espécie de ‘pacto de não agressão’.

Bandeira branca que foi fincada no momento em que, quando Bordignon teve a candidatura liberada pela Justiça Eleitoral de Gravataí, apenas o PSD de Levi não recorreu ao TRE.

 

Procurador, pelas mãos de Dilamar

 

Biga também é homem de confiança do vereador Dilamar Soares, o grande construtor do PSD em Gravataí.

Ocupou a Procuradoria-Geral do legislativo por indicação de Dila, quando o vereador articulou a eleição de Juarez Souza (PMDB) em 2015, rachando a base de governo e tirando a Presidência da Câmara da ascendência do prefeito.

 

Da intimidade à tolerância

 

Juarez manteve Biga no cargo até o fim, mas a relação de parceria e intimidade em conversas diárias com Dilamar, entre os gabinetes vizinhos, se tornou apenas tolerância.

O afastamento se deu quando o PSD abriu as portas para a candidatura a vereador de Antônio Valdir dos Santos, o Valdirão, vizinho da Caveira e histórico assessor de Juarez.

Abertas as urnas, Juarez teve a maior queda na votação entre os 21 vereadores. Dos 3.291 votos que fez na última eleição – ao lado de Nadir Rocha (PMDB), o único a superar a barreira dos 3 mil votos (que não foi repetida por nenhum candidato nesta eleição) – caiu para 1.245, uma quebra de 2.046 votos.

E não foi reeleito.

 

Epílogo

 

Ao fim, Biga, tranquilo, fala mansa, experiente nos corredores da política e tão discreto que é difícil achar uma fotografia pública sua, já que nem perfil no Facebook tem, parece encarnar um dos principais operadores para distensionar a relação entre Dilamar e Cláudio Ávila – hoje provavelmente o principal entrave para uma parceria futura entre PSD e PDT.

 

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