Alarido nas ruas da tua infância
Se esconda dos EXÉRCITOS e dos pastores
O homem branco está odiando perder seus desejos
“O amor não deve ser universal”. Disse o líder deles
Das sombras às sombras a luz se liberta nesse confronto
Os nomes são senhas os sobrenomes confetes psicológicos
Nas confeitarias onde roubaste um pão doce pra tua irmã
E também sua amante te comprou um folhado pra rebater o rivotril
O cão do revólver não pode ser domesticado – “Se abaixe!” Grita o companheiro
Meu amigo eu sempre estive abaixado
Sendo peão sendo prova de todos aleluias
Um esconderijo não é um abrigo um abrigo não é uma casa
Pai, eu acendi velas e incensos pra disfarçar o cheiro do meu pecado
Mãe, não fique sozinha esquentando colheres na cozinha
Minha irmã tua oração é um sussurro que os anjos ouvem alto
Meu amor o quarto está mais limpo que eu
O amor é real, o mal é real, o milagre é real, o perdão é real
Elegante e real e
As piadas da noite se completaram graciosamente como profecias.