experiências

Um homem que conheci até os ossos

Sabe aqueles dias que te convidam para uma programação e você só pensa em encontrar uma desculpa para não ir? Enfrentei tal situação esta semana. Como não encontrei argumentos suficientes para evitar o tal passeio parti, a contragosto, em direção ao Museu da História da Medicina do Rio Grande do Sul.  Resmungava com os meus botões coisas do gênero:

– Não tenho nada a ver com medicina; o que vou fazer lá? Ver esqueleto?

Mas fui e, como diria minha mãe, arrastando os beiços no chão.

Entrei no prédio histórico, alugado pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul no Centro de Porto Alegre para ser o Muhm – Museu de História da Medicina – e fui atendida por uma jovem que tem a função de mediadora. Se você quiser, ela te acompanha e vai explicando sobre o acervo disponível.

A coisa ficou boa logo em seguida quando uma barulhenta turma de crianças tomou conta do lugar. Era um grupo de trinta alunos de uma escola pública, do 6° ano do Ensino Fundamental. Foram recepcionados por duas técnicas do Museu que explicaram como seria a visita. Resolvi acompanhar o roteiro para ver como elas iriam segurar as ferinhas com toda aquela animação própria de criança.

Risos, carinhas de surpresa, animação, pequenos médicos explorando objetos, assim foi o percurso dos guris e gurias, comigo junto, a cada atividade proposta pelas coordenadoras do programa de educação do Museu. Aprendemos muito, de forma criativa e divertida, sobre a história, os objetos e a saúde.

Uma das atividades que chamou a atenção da garotada foi um grande tabuleiro de xadrez no chão, em que eles eram as peças do jogo “todos contra o Aedes”, que ensinava sobre os métodos de combate ao Aedes  aegetpy e a evitar sua proliferação.

Outra foi a participação em uma dinâmica oficina em que um aluno vestia jaleco de médico, abria um saco e, com os outros da sua equipe, tinha que identificar qual o objeto e para que servia aquilo, enquanto outro membro fazia as anotações em uma prancheta. Eram médicos pesquisadores!

Para finalizar minha visita, acompanhei a turma até o Joaquim, o primeiro homem que conheci até os ossos!  Vi um esqueleto e gostei! As crianças recebem a tarefa de montar o Joaquim (um esqueleto feito de pano)  identificando quais são as partes do corpo humano. Foi uma festa de aprendizagem! Um programa que valeu a pena e recomendo para todas as idades!

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