Hoje sob silenciosas penas espalhadas para todos os lados, costuras avançam na busca de um acordão para apaziguar o ninho do PSB de Cachoeirinha na escolha da nova direção daquele que há quase 20 anos é o maior partido da cidade e comanda a Prefeitura pelo quarto mandato.
Pelo que o Seguinte: apurou, metade do diretório ficaria sob o controle do prefeito Miki Breier, outra sob influência do deputado federal José Stédile e do também ex-prefeito Vicente Pires, atual presidente.
A pomba da paz ainda não pousou sobre a indicação para presidência. Hoje, o nome mais forte seria o do ex-vereador João Tardeti, que com um histórico de já ter enfrentado internamente tanto Miki, quanto Stédile, aparentaria isenção para agir como presidente da ONU.
O armistício não é nenhum Tratado de São Francisco. Pelo contrário: a Segunda Guerra nem começou ainda. Está mais para Guerra Fria.
De sorrisos fáceis, experientes, Miki e Stédile fazem Poker Face e aparentam estar tudo bem entre eles. Mas o prefeito não teria ficado nada feliz com a falta de apoio do companheiro na crise com o funcionalismo, que levou aos 60 dias da maior greve da história do município.
O #VoltaStédile, já praticamente deflagrado pela vereadora Jack Ritter, do próprio PSB e rebelada na base governista, também é visto como uma tentativa de esfriar o café de Miki antecipando 2020 antes mesmo do fim do primeiro ano de governo.
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Quem conhece a política da região vê muitas semelhanças entre o que começa a acontecer no PSB de Cachoeirinha com o que, a partir de animosidades e conspirações envolvendo as principais lideranças, levou a antes potência do PT de Gravataí a ser arrasada pelas urnas com um Little Boy em 2016 e um Fat Boy em 2017.
Ao fim, a versão oficial do PSB tende a ser a de que uma chapa única mostra a unidade do partido.
Se o Muro de Berlim que há hoje entre Miki e Stédile vai cair até 2020, a popularidade ou impopularidade do governo dirá.
Um 6 ou um 9 escritos na areia, cada um enxerga como quer.