crise do coronavírus

Upas, UTI e leitos lotados: covid cresce 800 por cento; Gravataí e Cachoeirinha vão ’fechar’ de novo? Prefeituras respondem

UPA da parada 74 da Av. Dorival de Oliveira estava lotada nesta segunda-feira

A média diária de infectados pela covid-19 em Gravataí e Cachoeirinha já aumentou 800% em janeiro, em relação a dezembro. Há dez dias, como o Seguinte: reportou em Os números da explosão da covid em Gravataí revelam uma boa notícia; A salvação em 0,5 mL, tinha quadriplicado.

A ‘ideologia dos números’, e as imagens das UPAs lotadas, começam a pressionar por novas restrições, apesar de ainda não ser a intenção dos prefeitos. O apelo de Luiz Zaffalon e Maurício Medeiros é pelos cuidados individuais da comunidade, que já vive o ‘novo normal’. São os protocolos sanitários como uso de máscara e álcool gel, lavagem de mãos e distanciamento social, além de observar os prazos para as doses de reforço da vacina.

Mesmo que sem a mesma virulência e letalidade, os indicadores voltaram aos piores momentos da pandemia em número de infecções, onde você dá um F5 para atualizar o site do coronavírus da Prefeitura e logo um novo caso já aparece.

É o efeito da ômicron, que já tem dna gravataiense, como reportei em Gravataí e Cachoeirinha com transmissão comunitária da ômicron; É motivo para pânico? A ’ideologia da ciência’ responde.

Se permanece a boa notícia da redução de vidas perdidas – em Gravataí duas em 24 dias, frente a uma média de uma a cada dois dias entre setembro e dezembro, e 6 a cada 24h entre os morais março e abril de 2021; e nenhuma em Cachoeirinha – as UTI e leitos covid lotaram nesta segunda-feira.

Dezembro fechou com 25.445 casos e 980 mortes desde o início da pandemia em março de 2020. Às 15h30 desta segunda já eram 27.311. Só nos primeiros 24 dias do mês, 1.866 infectados. A média de casos a cada 24h, que foi de 10 entre setembro e dezembro de 2021, e de 40 dia 14, hoje é de 80/dia.

Se há 10 dias não havia lotação, hoje já há. Dia 14 havia no Hospital Dom João Becker/Santa Casa 7 pacientes para 8 leitos de UTI covid e 9 pacientes para 12 leitos de enfermaria covid. Nesta tarde os leitos covid estão todos lotados.

Como medida, em Gravataí, o primeiro atendimento, que era feito nas duas UPAs, na metade do mês foi ampliado para as 20 unidades de saúde da família e, nesta segunda, a Prefeitura anunciou que todas as unidades de saúde restringiram atendimentos eletivos e passam a destinar 30% de sua capacidade para os pacientes com sintomas de coronavírus.

Em Cachoeirinha, além da UPA, o atendimento foi ampliado para as USFs Décio Martins Costa e Odil Silva de Oliveira.

A Santa Casa não se manifesta sobre o atendimento das UPAs, sob sua responsabilidade desde janeiro deste ano, como analisei em Santa Casa administrando UPAs é a notícia do ano em Gravataí; É grife em gestão e vacina contra corrupção. Conforme informações prestadas pela assessoria ao Seguinte:, a partir de acordo a prestadora de serviços não deve se manifestar, apenas a Prefeitura.

O Hospital Dom João Becker só atende pacientes com suspeita de covid na Emergência Convênio. Conforme a assessoria, só hoje foram 63. No final de dezembro a média era de 28 por dia.

Apesar de não divulgar números, a assessoria garante que nenhum setor do HDJB ficou descoberto por falta de profissionais, mesmo com o rígido protocolo da Santa Casa que afasta por sete dias inclusive quem teve contato com familiares positivados.

Nesta semana a região Porto Alegre (R10), a qual pertencem Gravataí e Cachoeirinha, deve receber pela segunda vez consecutiva o ‘Alerta’ do Gabinete de Crise do Governo do Estado, conforme do sistema 3As.

Ainda não deve haver nenhum aumento de restrições decretado pelo governador. Eduardo Leite já comunicou que aguarda os prefeitos.

– Só se a R10 combinar de restringir. Temos diariamente aumentado a estrutura de atendimento e monitorado os indicadores junto à Santa Casa. Hoje também conversamos com Acigra e Sindilojas para ver como indústria e comércio podem colaborar – disse ao Seguinte: o prefeito de Gravataí Luiz Zaffalon.

– Pela transmissibilidade assustadora da nova variante, e também pelas consequências menos graves e trágicas, não temos a certeza de que um decreto mais restritivo teria eficácia. Neste momento o apelo é pelos cuidados individuais – disse ao Seguinte: o secretário da Saúde de Cachoeirinha, Juliano Paz, observando que o aumento na testagem tem impactado no diagnóstico de novos infectados.

O consenso, dos governos e especialistas, é que, graças ao sucesso da vacinação, apesar da explosão de casos a alta das hospitalizações não ocorre na mesma velocidade que a elevação de pessoas confirmadas com a doença.

No Rio de Janeiro, por exemplo, dados divulgados pela BBC Brasil na manhã desta segunda, 24, registram que 90% dos internados nos hospitais fluminenses não completaram o esquema vacinal disponível no Estado e 38% deles sequer tomaram qualquer dose da vacina. 

Ao fim, apesar das mentiras, como analisei quinta em Covid: estão mentindo para mães e pais de Gravataí e Cachoeirinha sobre a vacinação de crianças, são os fatos, aqueles chatos que atrapalham argumentos: só a vacina protege a vida e a economia.

É a ‘ideologia da ciência’, covidiotas.

 

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