Conta a lenda que certo dia na primavera de 1969 George Harrison apareceu na casa do amigo Eric Clapton para ele ouvir algumas fitas. Depois da audição, os dois foram descansar no jardim encantador, onde o sol batia. Para eles e outros, é certo que esse foi o momento de inspiração pra George criar a memorável canção, dedicada ao sol.
Pros ingleses, acostumados aos dias nublados, um raio de sol é quase veranico. Pra nós, gaúchos, tempo friorento também valoriza a belíssima composição de George. Como não se pode formar coral pra entoar em uníssono, o Seguinte: selecionou 12 clipes, pra ouvir devagar. Climas diferentes, mas em todos o sol brilha e nos aquece.
John William arranca vibração da mini orquestra, James Taylor traz a sua delicadeza.
O cara tocou 28 min à espera do sol, música condensada em 1:52 no efeito time lapse.
Nina Simone, áspera só quando e onde quer, dá seu tom e beleza própria à canção.
O poder do oboé em meio a desempregados. Nunca um flasmob emocionou tanto.
A banda Ghost, iconoclasta em tudo, faz a versão + pesada. Mesmo assim o sol vem.
Los Bunkers, bom trio sul-americano em Santiago, canta mais pra si que pro público.
Já o Coldplay recheia a canção de balanço roqueiro e faz a plateia vibrar ao fundo.
O duo Moon Loungers canta no jardim, pro sol pôr legenda visual na interpretação.
Em 71, o músico Richie Havens e sua banda aceleram a canção, com batida afro.
Na vez da Brazilian Tropical Orchestra, a bossa nova deixa a música mais ensolarada.
Guri em rua de Londres, tentando ganhar uns trocados numa manhã e cidade fria.
George Harrison, ao vivo, se emociona ao sentir a veneração dos seus adoradores.
Para relembrar toda a arte de George Harrison e conferir sua trajetória, acesse respectivamente seu site oficial e a Wikipédia.