O vereador Carlos Fonseca acaba de apresentar requerimento retirando assinatura de apoio à abertura de CPI para investigar possíveis ramificações do caso do servidor em cargo comissionado da prefeitura de Gravataí, preso em flagrante por suposta prática de corrupção passiva em operação da polícia civil.
– O servidor foi flagrado, preso e demitido. Não há um fato novo além disso, algum outro contrato denunciado. Se houver, aí sim justifica CPI. Está instaurado inquérito policial. Após o devido processo legal é o momento certo para estudar uma investigação pela câmara – disse o parlamentar há pouco na tribuna, explicando que quando assinou não tinha conhecimento de detalhes do caso e da demissão do CC da prefeitura.
Com a retirada, restaram seis assinaturas e a comissão parlamentar de inquérito, que precisava do apoio de pelo menos sete vereadores, não poderia mais ser instalada ou ter votação submetida ao plenário.
– Com a retirada da assinatura, está arquivada a CPI por falta de requisitos legais – anunciou o presidente Airton Leal (PV), logo após a aprovação do requerimento de Carlos Fonseca.
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Carlos Fonseca é do mesmo PSB do proponente da CPI, Paulo Silveira, que já não tinha a assinatura de Wagner Padilha, outro vereador do partido o qual preside.
Mantiveram as assinaturas Alex Peixe (PDT), Demétrio Tafras (PDT), Dilamar Soares (PSD), Dimas Costa (PSD), Paulo Silveira (PSB), Rosane Bordignon (PDT) e o autor, Paulo Silveira, que está ausente da sessão.
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