política

Vereadores de Gravataí podem ter mesma reposição de 10 por cento do funcionalismo; Os mil a mais e o osso

Os vereadores serão incluídos no reajuste de cerca de 10% que será apresentado para o funcionalismo de Gravataí. O presidente da Câmara Alan Vieira (MDB) confirmou na manhã desta segunda-feira ao Seguinte: que vai submeter a votação dos 21 parlamentares reposição.

A reposição corresponde a cerca de R$ 1 mil no salário bruto de R$ 10 mil dos parlamentares, que tem os subsídios congelados desde 2013, assim como o prefeito, vice e secretários, a pedido de Marco Alba (MDB) em seus dois governos.

A polêmica sobre o salário dos políticos explodiu no Grande Tribunal das Redes Sociais após o sincericídio do vereador Fernando Deadpool (DEM), que reportei sexta-feira em Já se fala em aumento de salário para vereadores de Gravataí; A fila do osso.

O que Alan não vai fazer é apresentar um projeto para fixar novo salário para os vereadores. A mudança nos vencimentos só pode ser feita de uma legislatura para outra e, portanto, só valeria para 2025.

– Só apresentarei a reposição da inflação que será dada aos 4 mil funcionários – diz o presidente, que prevê para este ano o envio de projeto pelo prefeito Luiz Zaffalon (MDB) antecipando a data-base de todos os servidores para janeiro, como antecipei em LDO 2022: ’É melhor momento para Gravataí’; O otimismo de Zaffa em números – e reposição aos servidores.

Com o socorro federal da pandemia em 2020 a reposição – mesmo que apenas da inflação – restou proibida aos governadores e prefeitos em 2021. No acordo para aprovação da reforma da previdência municipal, Zaffa já tinha sinalizado a antecipação da data-base aos vereadores da base e aos sindicatos (os professores calculam perdas de quase 4 a cada 10 reais nos últimos 10 anos).

Ao fim, não reputo um absurdo a reposição aos políticos, que deve incluir os secretários, prefeito e vice – apesar de apostar que pedirão o congelamento de seus vencimentos o prefeito Luiz Zaffalon e o vice Dr. Levi (Republicanos).

Mas concluo da mesma forma que o artigo anterior: “É verdade que a Câmara tem salários congelados e mais baixos entre as maiores cidades gaúchas. É verdade que não temos mais o ‘CâmaraTur’, com viagens de vereadores, há quase quatro anos. É verdade também que a economia feita pela Câmara permitiu que hoje fosse entregue à Santa Casa um cheque de R$ 3 milhões em sobra de orçamento para a construção da nova Emergência do Hospital Dom João Becker. Mas também é uma realidade venezuelana que a população não vai engolir um aumento de salário para políticos quando tem gente na fila do osso”.

O Seguinte: já garante espaço para argumentos de vereadores – a favor ou contra.

Fato é que é ‘pauta-bomba’ e os políticos vão medir o custo em popularidade de ganhar os mil reais a mais.

É osso!

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