opinião

Vereadores de Gravataí sob assédio; Operação Dr. Levi

Levi confirmou candidatura a prefeito em reunião em sua clínica Millenarium, na segunda da semana passada

Os vereadores Alex Peixe (PDT), Bombeiro Batista (PSD) e Carlos Fonseca (PSB) foram procurados pelo Republicanos, partido – ainda – de Levi Melo.

Só Fonseca balançou.

Peixe vai se filiar ao PSD na janela de março, que permite a troca de partido sem risco de perder o mandato. Como Bombeiro, já apóia a candidatura de Dimas Costa (PSD) à Prefeitura.

Ficarão na oposição.

Carlos Fonseca, hoje oposicionista, já conversa há meses com o governo para garantir cargos para seu PSB na Prefeitura, mas a aliança está perdendo por 3 a 2 na bancada do MDB, a qual o prefeito Marco Alba consultou: Alan Vieira e Alex Tavares votaram pela entrada dos socialistas no governo, Clebes Mendes, Nadir Rocha e Paulinho da Farmácia foram contrários, em reunião fechada na Câmara, nesta terça.

Se Fonseca é mais palatável, Clebes, Nadir e Paulinho ficam desconfortáveis em abrir espaço no governo para Paulo Silveira, o outro vereador e presidente do PSB.

Ao fim, o assédio é parte da reestruturação do Republicanos, que deve perder para o MDB o Dr. Levi, preferido de Marco Alba para concorrer à Prefeitura. 

Como já tratei no artigo O ’dízimo político’ para Dr. Levi ir para o MDB, o partido cujo sobrenome é ‘Igreja Universal do Reino de Deus’ espera alguma compensação por perder seu ‘bispo político’: o vice é a principal pedida, mas ganhar mais vereadores (hoje tem apenas Fábio Ávila), seduzidos por CCs e a participação num governo que só cresce em avaliação, podem contentar os pastores Carlos Gomes e Sérgio Peres, que comandam o Republicanos.

 

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