Printe & Arquive na Nuvem.
Domingo e segunda enviei mensagens para Levi Melo, o Dr. Levi. Perguntei para quem faria campanha para Assembleia Legislativa e para Câmara Federal. É que seu Republicanos fez convenção, em Porto Alegre, sábado, e postou fotos com políticos do partido, sem apresentá-los, ao menos no texto em suas redes sociais, como seus candidatos.
Reputo os apoios do vice-prefeito de Gravataí são óbvios, mas, do seu jeito, o médico ressuscitou a ‘Cara de Levi’. Não só no post em seu Facebook, mas porque não me respondeu.
Vi que ele visualizou, domingo e segunda, porque apareceu a confirmação, com os dois risquinhos azuis.
O médico é tão outsider, que aparentemente não sabe fazer como outros políticos, que programam o Whats para não mostrar o recebimento a quem envia.
Simplesmente me deixou no vácuo.
Aí, lembro a ‘Cara de Levi’, expressão que criei quando ele me pareceu incomodado com seu partido na época, o PSD, tê-lo indicado vice da esquerdista Anabel Lorenzi, na eleição suplementar de Gravataí, em 2017. Acertei ao reportar, porque ele desistiu de concorrer pela oposição e foi um apoio decisivo na reeleição Marco Alba.
Naquela noite, quando me permitiram sair de trás da porta e entrar no salão de reuniões da clínica Millenarium, a ‘Cara de Levi’ estava na minha frente. Suas feições não mentiram.
Permito-me usar essa experiência para interpretar que a ‘não-resposta’ do vice-prefeito, pelo Whats, é uma ‘Cara de Levi’, uma confirmação do óbvio: vai apoiar Patrícia Alba (MDB) para deputada estadual e Marco Alba (MDB) para deputado federal.
Só não me confirmou por respeito a seu partido, o Republicanos.
Um respeito que não precisaria mostrar.
Não por Marco ter sido o ‘Grande Eleitor’ de sua chapa como vice de Luiz Zaffalon em 2020, ou Patrícia ser representante de Gravataí na Assembleia Legislativa. E, sim, por ele ser o Dr. Levi. Não precisa pedir bênção para ninguém.
