me corta os tubos!

Virei estatística, fui assaltado. Mas – pelo menos – fiz a coisa certa!

Da série me cortem os tubos!

Me aguentem ou…

 

No começo de julho, dia 6, virei estatística ao ser vítima de um assalto à mão armada. Totalmente surreal. Quando a pessoa menos espera se vê na obrigação de entregar o que lhe pertence sob a ameaça de um cano de revólver que lhe é apontado para o meio dos olhos, um pouco acima do nariz e um pouco abaixo da testa!

— Perdeu, tio! Perdeu! Fica frio e dá a chave. Desce, desce ligeiro! Cadê a carteira, o celular? Passa logo o relógio…

Duro ouvir tudo isso em fração de segundos.

Não esbocei reação, ergui as mãos, abri a porta do carro quando fui mandado fazê-lo, e entreguei o que me pediram. Ou melhor, ordenaram. Lá se foram meu celular, meu relógio, minha carteira com documentos e cartões e duas fotos que me são caras de entes queridos que já não estão mais entre nós, molho de chaves, CDs, pen-drive…

Foi junto até uma carteirinha que nunca tirava do carro porque nela estavam duas medalhas religiosas. Uma delas – do Sagrado Coração de Jesus – me acompanhava desde 1979, que foi quando obtive minha primeira habilitação. Encontrei-a quando saia da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran, para os mais experientes!) com o documento.

Estava no chão.

Virou meu amuleto.

Mas acho que o prazo de validade venceu, né?

E me levaram o carro que havia sido adquirido exatos 23 dias antes.

Doeu ver um bandido tomar o volante.

Doeu vê-lo virar à esquina para desaparecer em alta velocidade, como fumaça soprada por vento forte.

Doeu sentir-me impotente, violentado e violado em meus direitos e dignidade, em que pese ser mais um pagador de impostos – que para pouco servem!

Doeu saber do desinteresse das autoridades policiais, no caso da Brigada Militar que, embora imediatamente acionada, sequer apareceu no local do roubo. E eu esperei mais de hora, com testemunhos do fato.

Enfim, virei estatística.

E, depois do susto inicial, restou agradecer a Deus por terem sido apenas os bens materiais. Como vários me disseram, foram-se apenas os anéis. Os dedos ficaram para serem ornados, quem sabe, com anéis ainda mais vistosos e caros!

No mesmo dia, já à noite, tomei as providências legais como bloqueio de chip e celular, cartões, boletim de ocorrência e… Comunicação do infortúnio à seguradora!

Felizmente tenho por norma não tirar carro da loja sem que esteja devidamente segurado.

Felizmente, fiz a coisa certa!

Desde o primeiro momento fui muito bem atendido pelo pessoal que representa a companhia seguradora cá na aldeia dos anjos e pelos funcionários da própria, acho que em São Paulo, via telefone.

Juro que engasguei e quase chorei – ou chorei, sei lá! – quando ouvi do atendente, ao final do nosso primeiro contato:

— Apesar do ocorrido com o senhor, tenha uma boa noite!

Acho que foi quando realmente me dei conta do que havia acontecido comigo…

Sobre a seguradora, tudo que era necessário me foi apresentado para que eu providenciasse, e tudo se deu de forma extremamente ágil e sem objeções ou subterfúgios que pudessem servir para protelar o desfecho.

Em 19 dias a financeira com que trabalho já havia recebido a sua parte e em 23 dias eu recebi da seguradora o que me cabia em valores.

Por isso, ao adquirir novo carro (não confunda com carro novo!), na semana passada, não vacilei ao optar por uma seguradora. Sequer fiz cotação de valores com outras companhias seguradoras.

Eu fiquei satisfeito, estava satisfeito, estou satisfeito com o serviço e, apesar do ocorrido, tudo está voltando ao seu devido lugar. Por isso, garanto: vale a pena ter-fazer-contratar-manter seguro, sim. Na hora da necessidade é que a gente percebe isso. E eu me senti segurado, e não apenas uma apólice a mais…

As pessoas que me atenderam agiram com profissionalismo, competência, compreensão do fato e principalmente com empatia, coisa tão rara nos dias de hoje.

Meu muito obrigado, então, a Aline Lopes Tomazini Martins, aqui em Gravataí, da Lopes Tomazini Corretora de Seguros, e à administração e todos os colaboradores, especialmente os que se envolveram com o meu caso de forma mais direta, da empresa de seguros Porto Seguro.

Sinceridade? Pelo menos por esta razão espero não necessitar mais ter tanta e tão carinhosa atenção de parte de vocês. Muito obrigado!

 

Por estas e por outras que eu digo, para o mundo que eu quero descer.

Ah, aproveita e me corta os tubos!

 

 

 

 

 

 

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