As diretrizes para a instituição do programa "Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica" em Gravataí foram pauta de uma reunião entre o prefeito Luiz Zaffalon, a chefe de gabinete Mari Léia Bastiani, a coordenadora da Casa Lilás, Analu Sônego, e a advogada do órgão, Thaís Marcelino. A proposta faz parte do Projeto de Lei (PL) 741/21, aprovado na Câmara de Deputados no início do mês e, que, agora, seguirá para o Senado.
O documento institui o apoio a mulheres em situação de violência por parte de farmácias, hotéis, mercados e similares. A comunicação do pedido de socorro será feita pela vítima por meio de símbolo, em formato de “X”, preferencialmente, na cor vermelha, desenhado na palma da mão e apresentado a um dos colaboradores dos locais parceiros, que acionarão imediatamente as autoridades.
– O programa vem como um reforço para a rede de proteção, já atuante no município – disse Zaffa.
– Além dos atendimentos na Casa Lilás, nossas secretarias têm trabalhado na conscientização sobre o tema por meio de ações como debates e fixação de cartazes – disse Mari Léia.
A equipe da Casa Lilás está organizando metodologias a respeito da relação dos estabelecimentos com o poder público, que serão implementadas caso se aprovado a PL. Segundo Analu, uma possibilidade é firmar a parceria por meio de um termo de cooperação e capacitar os funcionários para que saibam o modo certo de agir frente a um sinal vermelho:
– Também estamos estudando modos de adaptar os pedidos de socorro, de acordo com o local.
Também esteve presente na reunião a assessora do prefeito Carina Silva.