Em 2016 criei a expressão ‘cara de Levi’ para descrever o semblante pouco empolgado com que Levi Melo foi anunciado vice de Anabel Lorenzi para a eleição suplementar de 2017.
Estava certo: a fisionomia entregou o médico que, dias depois, desistiu de ser vice e apoiou a reeleição de Marco Alba (MDB).
Pois, na última semana, não tenho ganhado mais que uma ‘cara de Levi’, do Dr.
Esperei sua volta das férias no exterior para entrevistá-lo sobre a grande questão da eleição 2020: ele é ou não candidato a prefeito?
A pergunta sequente seria: pelo Republicanos, partido do qual é presidente, ou pelo MDB do prefeito?
Só que Dr. Levi não me atende.
Quatro mensagens que enviei a ele pelo WhatsApp foram visualizadas, mas não respondidas.
Conforme o estatuto do partido, e a lei eleitoral, para concorrer pelo MDB Dr. Levi precisa estar filiado até abril, conforme tratei no artigo Voto secreto deve incendiar ’prévias’ no MDB de Gravataí; o prazo do Dr. Levi.
Ao fim, o suspense que cultiva Marco Alba em relação a seu candidato preferido, ou possível, faz com que os políticos do governo sigam experimentando o estresse de não ter uma candidatura definida.
Parafraseando Millôr:
– Possibilidades da conjuntura política? É simples, só não vê quem não é cego. Pode até acontecer que o Jones Martins ganhe, na hipótese de que não perca para o Luiz Zaffalon. E Dr. Levi pode mesmo a vir a ser um fator de unificação, desde que não divida. Há inúmeros imprevisíveis, e sempre que há imprevisíveis não se pode prever, previsão infalível.
Até Levi atender, é isso.