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Pedágio emergencial a 1,75 deve ser definido segunda

Veraneio pode ter pedágio emergencial na BR-290 | Foto ARQUIVO

A expectativa é de que na segunda-feira se resolva momentaneamente a bagunça criada pelo atraso da nova licitação para concessão da freeway, que deixa uma das principais rodovias gaúchas sem manutenção e socorro médico ou mecânico desde o dia 3, quando encerrou o contrato com a Concepa.

Integrantes do governo estadual e do ministério dos transportes vão discutir a viabilidade da empresa gaúcha de rodovias (EGR) assumir a manutenção dos 121 quilômetros de pista, serviço de guincho e ambulância, recolhimento do lixo, além da cobrança nas praças de pedágio, até que o governo federal conclua a licitação para a concessão do polo que inclui a freeway, a BR-101 (no trecho entre Torres e Osório), a BR-448 (de Sapucaia do Sul a Porto Alegre) e a BR-386 (de Canoas a Carazinho).

 

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Nesta sexta o chefe da casa civil Eliseu Padilha confirmou que se houve acerto o pedágio deve custar metade do que era cobrado no momento em que as cancelas foram levantadas: na praça de Gravataí, onde a cobrança ocorre nos dois sentidos, o pedágio deve custar R$ 1,75. Em Eldorado do Sul e Santo Antônio da Patrulha, R$ 3,55.

O ministro descartou o uso de recursos do departamento nacional de infraestrutura de transportes (Dnit) na freeway – uma conta estimada em R$ 40 milhões e que ameaça cair no colo dos prefeitos dos seis municípios cortados pela estrada, que já amargam um prejuízo de R$ 7 milhões (R$ 1,3 milhão só em Gravataí) em impostos do pedágio.

– Essa hipótese não existe. Não vamos ter a ilusão. Senão nós vamos criar problemas para a nova concessão. A cada dia mais nós temos rodovias concedidas. Olha o que acontece no Estado de São Paulo, Paraná, Mato Grosso. As rodovias federais progressivamente vão sendo transferidas para o setor privado porque o Dnit não dispõe dos recursos orçamentários para fazer essa manutenção – avisou o ministro.

A previsão do governo federal é de que um novo contrato de concessão possa ser assinado em fevereiro. O que ninguém explica é como uma licitação que estava marcada há 21 anos atrasou.

 

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