me corta os tubos!

Ela disse de tudo para o FDP

Da série me cortem os tubos! Me aguentem ou…

Nos velhos tempos de estudante em Cachoeira do Sul eu era usuário assíduo do transporte coletivo. Coisas de uma empresa que chegou a ter na sua frota uns ônibus Alfa Romeu com duas alavancas de câmbio.

Ou seja, o motorista, certas ocasiões, tinha que tirar as duas mãos da direção para trocar de marcha usando simultaneamente as duas alavancas. E o motor, atrás, era coisa de cinema. Acho que tinha potência para empurrar, ou puxar, sei lá, uma locomotiva de uns 30 vagões.

Pois então!

Depois disso, passei a trabalhar em empresas as quais me forneciam, ou cediam, ou emprestavam, ou eu forçava para que isso acontecesse, carros para que fossem usados no meu deslocamento diário. Claro que isso incluía passear com a família e até viagens pessoais.

Mas isso é outra história.

Mais recentemente fiz estágio, por assim dizer, em um gabinete de um deputado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Foi um período de total transição na minha vida, pessoal e profissional, e eu tive que voltar a usar o transporte coletivo, entre Cachoeirinha (onde estava morando) e o terminal de ônibus que fica ali junto ao Camelódromo.

Certa feita, final de tarde, andando pelo centro e já nas imediações do Mercado Público, deparei-me com uma moça, uma jovem, uma mulher enfim, ao telefone. Natural que encontremos milhares de pessoas ao celular, todos os dias, principalmente se isso acontecer em uma cidade grande, como é a capital do mundo – assim que eu gosto de chamar Porto Alegre.

Porém…

Eis o que ouvi:

— Eu não sei quem era a vagabunda que tu estava, mas eu vou descobrir e vou mandar quebrar ela a pau, tu te prepara.

— E o meu irmão tá indo aí daqui a pouco prá pegar todas as minhas coisas que estão na tua casa, seu f… d… p….

— Ah é? Tu vai ver! E devolve também o meu computador que tu tá só me enrolando.

ET.: O FDP não sou eu, tá?

Ouvir um diálogo desses, com a princesa berrando no celular, no meio da rua, nem Mastercard paga…

Por estas e por outras que eu falo: para o mundo que eu quero descer! Ah, aproveita e me corta os tubos.

 

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