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Um tipo de Criança Esperança para construir escola especial em Gravataí

Secretária Sônia (direita) e prefeito Marco Alba (esquerda) apresentaram projeto do Complexo de Educação Especial aos membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Gravataí

Todos pela inclusão, todos pela educação especial.

Este deve ser o ‘mote’ de uma grande campanha que vai ser lançada pela administração municipal com a finalidade de arrecadar cerca de R$ 6 milhões junto à população e empresários, dinheiro que vai ser empregado na construção de um projeto que é ‘a menina dos olhos’ da secretária municipal de Educação Sônia Oliveira e, por extensão, do governo do prefeito Marco Alba (PMDB), um Complexo Municipal de Educação Especial.

A ideia da mobilização foi apresentada ontem (6/12) na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Gravataí (Codes) pela secretária Sônia, acrescentando para o Seguinte: que o projeto vem sendo gestado desde o primeiro ano do primeiro governo Alba com a finalidade de ampliar o número de vagas e melhorar o atendimento às pessoas com necessidades especiais.

— A gente entendeu que a educação especial precisa de um olhar especial do gestor, do município, e o prefeito junto com a Secretaria da Educação vem nos incentivando neste sentido — disse a secretária.

 

Falta a grana

 

O projeto executivo do Complexo já está elaborado, a área para a construção já existe – na Vila Aliança – mas falta o principal, o dinheiro. Na reunião de ontem, Sônia e o prefeito apelaram aos integrantes do ‘conselhão’ para que pensem e sugiram alternativas capazes de viabilizar o complexo, e que as ideias sejam apresentadas na retomada das atividades do Codes, em fevereiro.

Ainda nesta terça algumas ideias foram sugeridas, como a realização de uma campanha ao estilo Criança Esperança, ação anual da Rede Globo, ou a abertura de conta específica para doações das empresas com abatimento dos valores no Imposto de Renda (IR) a ser pago, como preconiza a legislação do setor.

O prefeito disse que as propostas precisam ser avaliadas pela Procuradoria Jurídica do Município para que não sejam cometidas irregularidades que acabem comprometendo a iniciativa e, ainda, gerando apontamento da Prefeitura no âmbito do Judiciário ou do Tribunal de Contas.

 

A obra

 

O Complexo Municipal de Educação Especial, de acordo com Sônia Oliveira – que tem uma irmã de 64 anos com necessidades especiais – visa acolher os alunos, e aumentar o número de vagas da Escola Especial para Surdos que atende em prédio alugado e a Escola Cebolinha que, atualmente, funciona junto ao prédio da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

A estrutura física projetada prevê um bloco administrativo e técnico, um bloco pedagógico e um terceiro bloco, de serviços. No térreo ficarão concentradas o Centro de Atendimento em Educação Especial e a Escola Cebolinha e, na parte superior, a Escola Especial para Surdos. O complexo deve contar, ainda, com quadra poliesportiva e auditório com capacidade para cerca de 50 pessoas.

— O município tem a carência de um espaço com toda infraestrutura necessária para atender as crianças de inclusão que hoje são mais de 800 na rede municipal — disse Sônia.

 

Números

 

1

De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Educação atualmente, em Gravataí, cerca de 800 crianças necessitam de vagas de inclusão em escolas especiais.

 

2

Também conforme os números da SME, o município tem 694 alunos com necessidades especiais matriculados na rede regular de ensino.

 

O COMPLEXO

 

No bloco administrativo/técnico

: Recepção
: Secretaria
: Administração
: Arquivo
: Almoxarifado
: Enfermaria
: Salas de avaliação – duas
: Sala de atendimento
: Sala de reuniões
: Sanitários

 

No bloco pedagógico

: Salas de oficinas – quatro
: Salas de recursos – duas
: Espaço lúdico
: Estimulação precoce
: Sala de expressão e arte
: Sala quitinete
: NTM
: Sanitários

 

No bloco de serviços

: Refeitório
: Cozinha
: Despensa
: Lavanderia
: Depósito de material de limpeza
: Vestiário/sanitário

 

PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA NÃO SÓ PODEM COMO DEVEM, SEMPRE QUE POSSÍVEL, ESTUDAR E TRABALHAR, DE MODO A EXERCEREM SUA AUTONOMIA, INCLUSÃO E INTERAÇÃO SOCIAL. PARA AUXILIAR AINDA MAIS NESSE DESENVOLVIMENTO SÃO DE GRANDE IMPORTÂNCIA O TRABALHO DE PROFISSIONAIS CAPACITADOS E SERVIÇOS QUE POSSAM SOMAR E CONTRIBUIR COM A INCLUSÃO.

Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Gravataí

 

: Dois ângulos da proposta de projeto do complexo

 

: No térreo: Centro de Atendimento em Educação Especial (esquerda) e Escola Cebolinha à direita

 

: No andar superior espaço projetado para funcionamento da Escola Especial para Surdos

 

O VÍDEO

Confira o que diz para o Seguinte: a secretária de Educação, Sônia Oliveira.

 

 

 

 

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