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Na política, o criador ou a criatura?

Sampa

Roger Martins é cabeleireiro e empresário. Além de administrar seus negócios em Cachoeirinha e Porto Alegre, o rapaz viaja constantemente por várias regiões do Brasil ministrando cursos para grupos de colegas interessados em crescimento profissional. Neste final de semana o hair stylist cachoeirinhense esteve em São Paulo, se apresentando nos palcos da Beauty Fair, nos pavilhões da Expo Center Norte. Quem tem foco e talento se estabelece.

 

 

Aniversário

Amanda Kingeski comemorou a passagem para os 15 anos no dia 2. Familiares e amigos da aniversariante, que estuda na Escola de Ensino Fundamental Ivo Rech, em Cachoeirinha, foram brindar com ela nas dependências da JRA Eventos. Amanda é filha de Vilmar Kingeski e Rosana Boneberg

 

 

Casamento

Tiago Leal Vicente e Michele Regina D’Ávila Marques Vicente casaram-se no sábado, dia 9. O enlace matrimonial aconteceu na residência de familiares, em Cachoeirinha. Apenas os mais chegados, por assim dizer, compareceram às bodas. Tudo ao estilo petit comité, como os franceses gostam de fazer em se tratando de preservar ao máximo a intimidade de certos eventos. A moça é militar do Exército e o moço tem uma loja de discos de vinil, a Bugio Discos, em Porto Alegre.

 

 

Na Times Square

Izabel Martins saiu de Cachoeirinha, há alguns anos, para viver nos Estados Unidos da América, onde prospectou oportunidades de negócios no setor da prestação de serviços. Virou empresária e criou postos de trabalhos, contribuindo para gerar empregos e renda em dólares. Ela reside em Cleveland, no Estado de Ohio. Quando a agenda profissional permite, Isabel e o marido, Nicholas Vaccaro, gostam de viajar. Na semana passada o casal foi curtir em New York, como atesta o registro do passeio pela icônica Times Square, em pleno coração da Big Apple.

 

 

Confraternização

Comer, rezar e amar também faz parte do cotidiano dos jovens que cultivam a espiritualidade cristã católica. Que o digam os integrantes do Cenáculo de Maria, organização evangelizadora da Paróquia São Vicente de Paulo, em Cachoeirinha. No sábado que passou, dia 9, depois da programação religiosa, o grupo se reuniu para uma “social” no restaurante Pirão, na região central do município. Claro, tomaram os devidos cuidados para não praticarem um dos sete pecados capitais: a gula. Se bem que o bife à parmegiana do Pirão é convite ao excesso.

 

 

In memoriam

Meu amigo Ernani Cardoso de Mattos partiu… Foi vencido pelo câncer, sábado, depois de lutar bravamente. Durante a batalha pode contar com a parceria carinhosa da esposa Alda, dos filhos Vera e Rita. E também dos netos Pedro, Eduardo, Inácio e Marcela. Mais os genros Cristiano e Édipo. Este núcleo familiar foi decisivo para dispensar atenções, afeto e a logística de apoio indispensável para quem enfrenta situações derradeiras, como o caso. Fomos colegas de escola e trabalhei sob seu comando no início de minha vida “adulta”, em São Jerônimo.  Com ele aprendi a importância de executar tarefas profissionais com absoluto rigor. Através de seus familiares vim parar em Cachoeirinha, no final dos anos 70. Pelo que sou grato por tê-lo encontrado nos caminhos da vida. Que ele siga sua trajetória evolutiva sabendo que os seus afetos guardarão nos corações e mentes os momentos mais significativos de sua passagem pelo plano terreno. A vida segue seu curso, aqui e nas “outras moradas” além dos limites da provisoriedade.

 

 

Baita som

A banda A-Base chama a atenção pela qualidade musical do conjunto de instrumentistas, que fazem arranjos agradáveis aos ouvidos. O grupo é formado por Sergio Nardes, Alan Hulf, Eduardo Ribeiro e Matheus Rech e realiza apresentações em locais mais intimistas como bares, pubs e espaços corporativos. O contato mais direto com o público é considerado fundamental pelos rapazes para proporcionar oportunidade de interação entre os que produzem arte e aqueles que a consomem. Na página de A-Base no Facebook estão outras informações e clipes musicais e formas de contato.
Assista na coluna um “aperitivo”, em vídeo.

 

 

Prestação de contas

Na quinta-feira, em pleno feriado alusivo ao Dia da Pátria, o deputado estadual Zé Nunes, do Partido dos Trabalhadores, cruzou a ponte sobre Rio Gravataí e veio a Cachoeirinha prestar contas de sua atividade parlamentar a um grupo de militantes petistas ligados ao professor Leonel Matias, que já presidiu a Câmara de Vereadores e concorreu a prefeito do município. O encontro de trabalho teve lugar no restaurante Porta do Sol, na região central da cidade. Embora sua base eleitoral mais forte seja na Zona Sul do Estado, o ex-prefeito de São Lourenço tem dado atenções também à Grande Porto Alegre.

 

 

Tesouradas

 

1

A vitória eleitoral do deputado federal José Stédile sobre Beto Albuquerque abalou o moral político do prefeito de Cachoeirinha, Miki Breier, e de outros integrantes do PSB neste lado de cá da ponte. Mesmo que eles finjam “dar de ombros”. Até então o chamado “Grupo do Beto” dava as cartas no partido. A partir de novembro quem passa a comandar os rumos dos “socialistas” no Rio Grande do Sul é Stédile, Vicente Pires e os outros vitoriosos com eles identificados.

 

2

O fosso nas relações entre Miki, Stédile e Vicente, que já não era dos mais rasos, tende a se tornar mais profundo. Enquanto o professor Breier olha para determinado ponto os outros dois miram outro espaço no campo da política, inclusive a partidária.

 

3

Tem quem entenda que a “criatura” se voltou contra o “criador”. Mas, a rigor, Miki Breier não é apenas produto do “criador”, Stédile. Vale lembrar que o professor, antes de “chegar” em Cachoeirinha, onde tem origem e raízes familiares, professor já havia sido vereador, vice-prefeito e secretário municipal em Gravataí. O que fez dele um “produto” bom de vender.

 

4

Ladino e intuitivo como é, Stédile sacou que investir em Miki Breier seria também capitalizar a si. E assim fê-lo, conseguindo contribuir para emplacar três mandatos consecutivos de deputados estadual no currículo político do atual prefeito cachoeirinhense.

 

5

A própria chegada triunfal de Miki ao comando da prefeitura, depois de se eleger com a oposição dividida nas eleições do ano passado, se deve menos a Stédile e mais ao conjunto de fatores objetivos que criaram as condições da vitória.

 

6

Não se pode esquecer que Vicente Pires, este sim produto exclusivo da criação de Stédile, saiu do governo com os mais baixos índices de aprovação em função de sua desastrosa gestão. Fosse Miki Breier um homem público sem expressão, e tão somente “criatura”, sua eleição teria encontrado, possivelmente, obstáculos verdadeiramente ameaçadores.

 

7

E mais: tivesse sido outro o ungido pelo “criador”, Stédile, e com um perfil tipo Vicente Pires, não é improvável que hoje o prefeito fosse o então vereador Antônio Teixeira, da Rede Sustentabilidade. Importante lembrar que Teixeira não perdeu o pleito para Stédile e Vicente, em termos absolutos. Quem venceu foi o deputado Miki Breier, em circunstância bem específica. O que vale dizer quem nem tudo é o que parece ser. Salvo para quem tenha o raciocínio comprometido pela falta de neurônios ou por razões outras.

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