Não tem mais volta.
As Freixenet – brut, por favor! – que estão na geladeira desde que o assunto começou a ser ventilado na mídia gaúcha e virou motivo de conversas a meia boca, já têm data e hora para serem estouradas, e servidas. Em taças de cristal.
Vai ser na quinta-feira que vem (3/8) em Gravataí, o anúncio do novo investimento, da ordem de R$ 1,5 bilhão, da General Motors (GM) na planta automotiva que a empresa tem na aldeia dos anjos.
E será pela manhã, em horário que está sendo ajustado com a agenda do governador do estado, José Ivo Sartori (PMDB). Aliás, a solenidade, como um todo, ainda está na prancheta, sendo desenhada tal qual o novo modelo que vai sair do complexo.
As informações são de fonte importante de dentro da própria General Motors.
O dinheiro será para a terceira ampliação do Complexo Industrial Automotivo de Gravataí (Ciag) que é capitaneado pela GM – e formado ainda por quase 20 outras empresas, as sistemistas, que são aquelas que fornecem peças e componentes para a montagem dos carros – e foi inaugurado em 19 de junho de 2000.
Da planta ampliada deve chegar às ruas um terceiro modelo de veículo. Segundo as especulações trata-se de um novo SUV, urbano e compacto, com alta tecnologia embarcada e conectividade.
Não vai ser um carro popular. Quando cruzar o “mata-burro” da linha de produção fazendo um “brrrrrrrrr” para testar a suspensão, pronto para ser embarcado e chegar à sua garagem, lá em 2020, deverá custar algo na faixa dos R$ 70 mil (talvez um pouco mais a valores de hoje), um nível abaixo do modelo Tracker, vendido atualmente por cerca de R$ 80 mil.
Assista ao vídeo!
Presentes
Além do governador Sartori e do prefeito Marco Alba (PMDB), que deve estrear nova fatiota no dia 3, a planta da GM deve receber centenas de políticos e empresários, além do staff da General Motors, como o presidente da GM Mercosul, Carlos Zarlenga, e o vice, Marcos Munhoz.
