Nestes dias muitos quentes, com certeza muitos têm sentido a falta que faz uma árvore em seu pátio ou mesmo na sua calçada. Cada vez mais os terrenos ficam menores, o que tem dificultado às pessoas ter algumas árvores em seus terrenos.
A falta de orientação sobre os tipos de árvores tem ocasionado muitos problemas na área urbana das cidades. Poderíamos enfrentar este problema se tivéssemos cidades com o mínimo de planejamento, como acontece em alguns loteamentos mais recentes.
A prática de realizar terraplanagem e retirar toda a vegetação para depois replantar, está mudando de maneira muito rápida nos empreendimentos imobiliários que têm surgido nos municípios do vale do Gravataí.
Iss decorre por causa do papel dos biólogos, nos últimos 10 anos. Eles têm sido fundamentais no manejo das vegetações urbanas, saindo das salas de aula.
Recuperar esta falta de planejamento deve ser uma construção com a comunidade a qual, muitas vezes, cria dificuldades para as canalizações pluviais ou as redes elétricas que sofrem em períodos de ventanias, muito comum em nossa região.
Plantar árvores deveriam ser uma obrigação de qualquer morador que busca qualidade de vida para si e para os seus.
Lamentavelmente este debate acaba ficando restrito às necessidades de cortes muitas vezes equivocados, por terem sido as árvores plantadas em locais inadequados, por desorientação dos doadores de plantão que acabam criando, assim, problemas para a municipalidade no que se refere à gestão do território.
Realizarmos um plano de arborização, com certeza traria uma grande mudança de hábito na relação das comunidades com as vegetações urbanas. Este tema deve ser debatido nestes momentos, pois quem possui árvores em seu pátio pode observar uma mudança de três a quatro graus na temperatura.
Plante árvore no lugar certo. E se for extremamente necessário, somente a corte com autorização do poder público.
