obra eterna

ESTRADA PARA O NUNCA: Embolou tudo outra vez na RS-118

Sultepa retomou as obras no começo de novembro e é a única construtura trabalhando na duplicação

Os problemas para quem trafega todos os dias pela rodovia que leva o nome do maior expoente da poesia do Rio Grande do Sul, quiçá do Brasil, Mário Quintana, conhecida como RS-118, pelo jeito, não devem ser resolvidos a curto prazo.

Nem a médio. Tudo indica que isso se resolverá somente a longo prazo. Se isso acontecer. Iniciadas em 2006, as obras de duplicação de uma das mais movimentadas estradas gaúchas se arrastam. Agora, o problema é com duas das três empresas construtoras.

A construtora Triunfo desistiu de concluir os trabalhos que estavam sob sua responsabilidade, entre os quilômetros 11 e 21, e teve o contrato rescindido de forma amigável com o Departamento Autônomo de estradas de Rodagem, o Daer.

Outra parte da duplicação que terá nova licitação é a do trecho da construtora Conterra, do quilômetro 0 ao quilômetro 5, em Sapucaia do Sul. A empresa também informou que não terá condições de concluir os trabalhos.

 

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O trecho inicial da Mário Quintana, ou RS-118, em Sapucaia do Sul, é um dos mais complicados. As áreas que foram alvo de desapropriações, na maioria, estão novamente ocupadas. Este é o principal problema.

Só uma

 

A única das três construtoras contratadas para realizar a duplicação da rodovia, que permanece em atividade, é a Sultepa. Ela é responsável pelos serviços executados entre os quilômetros 5 e 11.

 

R$ 50 milhões

 

O governo do Rio Grande do Sul calcula que vão ser necessários cerca de R$ 50 milhões para concluir a duplicação destes 11, de um total de 22 quilômetros da RS-118. O edital de licitação foi publicado ontem (11/1) e as propostas devem ser conhecidas dia 14 de fevereiro.

O Daer pretende investir até R$ 48,2 milhões – mais precisamente R$ 48.291.584,04 – de acordo com o edital. Aqui em Gravataí, entre os quilômetros 11 e 21, as obras terão prazo de um ano.

Caberá à empresa vencedora desta nova licitação executar a restauração da pista existente, a construção de mais ruas laterais e concluir a construção da pista nova.

 

A duplicação fatiada:

 

Lote 01 – do quilômetro 11 ao 21,3 (Gravataí), Construtora Triunfo. Mais de 70% da obra executada até o meio do ano passado. A Triunfo desistiu.

Lote 02 – do quilômetro 6 ao quilômetro 11 (Gravataí), Construtora Sultepa. Pelo menos 50% executada até julho de 2016 e a única empresa que mantém funcionários trabalhando no trecho.

Lote 03 – do quilômetro 0 ao quilômetro 5 (Sapucaia do Sul), Construtora Conterra. É o trecho mais atrasado, com apenas cerca de 10% pronto até o meio do ano passado. A Conterra também desistiu.

 

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