Marco Alba (PMDB) atendeu ao Seguinte: agora há pouco em seu comitê central de campanha:
– Estamos prontos para uma nova eleição – resumiu o prefeito, que fez 33.420 votos, ou 39,95% dos votos válidos.
Daniel Bordignon (PDT) fez 45.374 votos, mas concorre sob impugnação do TRE e depende da validação dos votos pelo TSE.
– Agradeço todo apoio que recebemos – disse Marco, que nesta segunda-feira reassume a Prefeitura após os 10 dias de férias, onde se dedicou à campanha.
– Mentiram para a população. Estão submetendo Gravataí a essa inédita e lamentável situação, onde ninguém sabe o que será do amanhã – acrescentou Patrícia Bazotti, primeira-dama e advogada da coligação, que ao lado do deputado federal e também advogado Jones Martins (PMDB) estudava as medidas jurídicas que serão tomadas.
– Estamos mobilizados, política e juridicamente – disse Jones.
Até este momento, como o Seguinte: antecipou e informa o secretário judiciário do TRE, Rogério Vargas, “conforme o artigo 167 da legislação eleitoral, se o ganhador da maior votação nominal (Bordignon) teve a candidatura indeferida, mas apresentou recurso contra a decisão, não há proclamação do vitorioso”.
– A eleição não terminou – resumiu a advogada da coligação.
Caso o TSE não julgue o caso até 1º de janeiro de 2017, quem assume a Prefeitura até uma decisão é o presidente da Câmara eleito entre os vereadores eleitos.
Há no TSE, 71 casos semelhantes envolvendo candidatos a prefeito e outros 428 relativos a candidaturas a vereador.
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