No #DasUrnas, siga a análise da eleição de 2022.
Dimas Costa (PSD) saiu das urnas em 2022 como o principal nome da oposição em Gravataí, mas reputo confrontado com um teto de votos do ‘nem-nem’. Quantas eleições aguenta, pessoalmente, e eleitoralmente, perder, como instigo, ‘atrás do muro’?
O ex-vereador, que recebeu 35.623 (31,58%) e ficou em segundo lugar na disputa pela Prefeitura em 2020, recebeu 27.956 votos (13,34%); 17.821 em Gravataí.
Em 2018, tinha recebido 20.564 votos, 18.013 (14,91%) em Gravataí, naquela eleição vencendo Patricia Alba, hoje a ‘Rainha de Gravataí’, alcunha que lhe cabe bem, como analiso em #DasUrnas | Patricia Alba é a grande vencedora da eleição; A ‘Rainha de Gravataí’.
Fato é que Dimas vem em uma crescente de votos.
Mas identifico um ‘teto’ porque segue como um político ‘atrás do muro’; um lugar onde ficou em 2022, assim como Patricia e Marco, ao apoiar para a Presidência da República a candidata do MDB, Simone Tebet. Provoco os três com o ‘atrás do muro’ porque, pesquisem nas redes sociais de quem fez campanha para Dimas ou para os Alba: em sua grande maioria, ou eram Bolsonaro ou Lula.
Pesquisas mostram que Dimas, em 2020 identificado como esquerdista pela campanha de Luiz Zaffalon (MDB), com fotos ao lado de Lula, Dilma e – aí um símbolo – Maria do Rosário, tem eleitores lulistas, mas tem também muitos bolsonaristas.
Inegável é que o eleitor de Dimas é muito semelhante ao de Marco Alba, o que explica a popularidade dos dois, cada um com seu tamanho, furando bolhas de direita ou esquerda.
Se você não acredita, pergunte para a Elis Radmann, socióloga proprietária do IPO Instituo de Pesquisas, que o ex-prefeito mais confia nas pesquisas de intenção – e perfil – de votos.
Só que avalio Dimas bateu na trave de novo.
Parece ter chegado a hora de escolher seu lado ideológico da ferradura. Ou vai perder eleitores para o ‘esquerdista’ Thiago De Leon (PDT), cuja votação em 2022 analisei em #DasUrnas | Thiago De Leon foi a grande surpresa da eleição em Gravataí; E em um partido em extinção.
De Leon, tenho certeza, quando o Seguinte: for entrevista-lo sobre o balanço da eleição, vai anunciar apoio a Lula no segundo turno, assim como PDT, que preside em Gravataí, já confirmou nacionalmente.
E Dimas? Vai dar um migué? Dizer que é “a favor da democracia”?.
Se nem os institutos de pesquisas conseguem medir a popularidade dos candidatos dentro da margem de erro, como vimos acontecer com o Ipec, ex-Ibope, ou o Datafolha, os de maior credibilidade, não serei eu a cravar, mas, pela experiência cobrindo a política da aldeia desde 1996, avalio Dimas precisa superar o ‘nem-nem’.
Pelos mesmos motivos que coloco como um dos caminhos de Marco Alba ser candidato a prefeito em 2024, para não ficar 8 anos fora das urnas, e você lê em #DasUrnas | Marco Alba perdeu ganhando; Com a maior votação da história em Gravataí, é ‘Grande Eleitor’ ou o ‘Grande Candidato’, também prevejo que Dimas, por sobrevivência política, é candidato a prefeito na próxima eleição.
Se não for candidato à Prefeitura será como um adeus de Dimas à política das urnas; algo como apresentar sua esposa, a vereadora Anna Beatriz da Silva, como sua aposta eleitoral, como candidata à reeleição para Câmara, como prefeiturável, ou como vice de alguém.
Ao fim, Dimas, no voto, que é o que conta na política, resta em Gravataí como a principal oposição ao grupo de Marco e Patricia Alba, que tem Luiz Zaffalon prefeito e Dr. Levi vice.
Mas reputo bateu no teto.
Como ‘nem-nem’ mais uma vez não foi eleito.
Pode até fazer menos votos, mas precisa escolher seu lado na ferradura ideológica. Se o de Marco, Patrícia, Zaffa e Levi, apostando na mistura dos votos, como analisei em Dimas ‘segue o líder’ em Gravataí; O 15 no carro do candidato do 55, ou o de Thiago De Leon, Daniel Bordignon, Paulo Silveira, Anabel Lorenzi e outros ‘comunistas’ da aldeia.
