A nova Casa de Cultura de Gravataí, hoje no prédio onde funcionava a Prefeitura, foi palco do espetáculo Mademoiselle nos dias 20 e 21 de dezembro.
A peça encenou a dor e a beleza da existência humana, retratando a violência feminina, as padronizações impostas pela sociedade para os diferentes gêneros, a homofobia, abusos sofridos e tristezas. Foram três sessões lotadas, apresentadas pelo Grupo de Estudos Teatrais (GET), das oficinas de teatro da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (SMCEL).
Dirigida pela professora e técnica Izabel Cristina, a peça contou com momentos de musicais, danças, coreografias e os dramas das histórias dos personagens. Ambientado num cabaré, os telespectadores, ao se sentarem, eram servidos pelos personagens, enquanto assistiam, participavam e sentiam a experiência como parte do espetáculo. A classificação indicativa era para jovens e adultos a partir de 16 anos.
A peça ensinou que o ser humano é diverso e que as pessoas não podem seguir padrões. Também relatou sobre a violência feminina, homofobia, a desumanização e fez compreender que os homens e mulheres não podem seguir padrões.
O prefeito Luiz Zaffalon, que prestigiou umas das noites do espetáculo, prestou apoio às atividades culturais do município. Ele afirmou que a arte enriquece a sociedade e disse que tem interesse em criar cada vez mais espaços no município para a realização de atividades culturais.
– Precisamos incluir as pessoas e isso se faz, também, por meio de uma sociedade mais rica de conhecimentos, de cultura e de arte. Vida longa à nossa Casa de Cultura e que Gravataí seja uma cidade que vibra e pulsa teatro – disse, ao final da peça.
– Este espetáculo tem um tema muito importante para ser discutido e divulgado. É muito necessário refletirmos sobre a questão da violência, sobre a questão do abuso e também sobre a diversidade – afirmou Analu Sônego, coordenadora da Casa Lilás.
Uma resposta
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