Ainda sem prazo e forma definidos, o prefeito Luiz Zaffalon (PSDB) se comprometeu a contratar profissionais para trabalhar a inclusão nas escolas municipais, como o Seguinte: antecipou há uma semana em Gravataí estuda terceirizar contratações para enfrentar déficit de 450 profissionais na educação especial; “Monitor não é bengala”, diz secretária.
A pauta tem sido a principal polêmica na Câmara de Vereadores e nas redes sociais, desde a sessão que reportei em Foi erro político base de Zaffa derrubar audiência pública sobre falta de profissionais para educação especial; A ‘Casa do Povo’ fechou a porta no Dia da Síndrome de Down.
Abaixo reproduzo material enviado nesta quinta-feira pela Prefeitura sobre as contratações.
Com 1,8 mil estudantes com deficiência na rede municipal de Gravataí, a Secretaria Municipal de Educação fará a contratação de 200 profissionais para as atividades de apoio nas escolas. A forma de contratação e o prazo estão sendo analisados pela Secretaria Municipal da Educação. Atualmente, o município conta com 128 agentes de apoio para locomoção dos alunos especiais, sendo 78 concursados e 50 via contratos emergenciais. A rede ainda tem 158 monitores e 113 professores para atendimento especializado em salas de recurso.
“Os profissionais de apoio são fundamentais para atividades de higiene, alimentação e locomoção dos alunos, melhorando a acessibilidade, desenvolvendo a autonomia e facilitando a aprendizagem dos alunos especiais nas nossas escolas. As novas contratações, que vamos agilizar para preencher as vagas abertas, vão qualificar o atendimento e dar mais tranquilidade aos pais, responsáveis e comunidade escolar”, afirma o prefeito Luiz Zaffalon.
Nem toda criança e adolescente com deficiência precisa de agente de apoio individual. A maioria requer apenas monitores para apoio em algumas atividades e tarefas desempenhadas no ambiente escolar. A avaliação das necessidades é feita de forma personalizada, em conjunto por médicos especialistas, famílias, orientação educacional e direção da escola, juntamente com o Núcleo de Educação Especial da Smed.
Gravataí tem duas escolas de educação especial. Uma contempla múltiplas deficiências e a outra surdos, mas a maioria dos estudantes está inserida em salas de aula regulares. “O convívio é importante para todos pela socialização, a inclusão social e aprendizagem. Os alunos especiais podem desenvolver mais autonomia e novas habilidades. Já os demais aprendem a conviver, respeitar e ajudar os colegas que precisam de algum apoio. Nossa proposta pedagógica se preocupa muito com o jovem e adulto que estaremos entregando para a sociedade ali na frente”, avalia a secretária municipal da Educação, Aurelise Braun.