Hoje, 15 de outubro de 2021, completam-se 10 anos do golpeachment que cassou a prefeita Rita Sanco (PT) e o vice Cristiano Kingeski em Gravataí.
Fui ouvi-la em sua casa, no Dom Feliciano.
A professora aposentada fala sobre motivos, interesses, consequências, impactos políticos e pessoais – e absolvições – do impeachment; responde sobre adversários, aliados e outros políticos (como Marco Alba, Cláudio Ávila, Daniel Bordignon, Anabel Lorenzi, Sérgio Stasinski, Miki Breier e Kingeski), além de contar sobre seu futuro, agora que está liberada juridicamente para concorrer após os 8 anos de afastamento devido à cassação.
– Fui cassada pelo que fiz de bom, que foi priorizar o pobre no orçamento e acabar com privilégios de grupos políticos e econômicos. Durmo tranquila porque sempre estive do lado dos justos. Quem cometeu a injustiça, e fez deixar de valer 68 mil votos sem nenhuma denúncia comprovada, é que deve se envergonhar – diz Rita, eleita prefeita em 2008 como a mais votada da história de Gravataí e que testemunhou sua presidente, Dilma, também ser afastada politicamente 5 anos depois do que chama “golpe de 2011”.
Siga abaixo do vídeo links de alguns artigos e entrevistas da série que publiquei sobre o impeachment nos 6 anos de existência do Seguinte:.
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