Uma polêmica envolve a obra da ciclovia da Av. General Flores da Cunha, em Cachoeirinha. São 4,5 quilômetros de traçado, iniciando na esquina da Rua Anita Garibaldi até a esquina da Marechal Rondon, que precisarão do corte de árvores. Iniciada em janeiro deste ano, a conclusão está prevista para o final de 2021.
Para a aprovação da obra foi emitida autorização ambiental que apontou a necessidade de plantio de 135 novas mudas florestais nativas, em locais adequados, para compensar o manejo de 28 árvores necessários para a execução da obra, sendo 19 exóticas e 9 que precisam ter o plantio compensatório equivalente a outras 15 novas plantas para cada uma suprimida.
– Estamos dando toda atenção necessária para o cumprimento das exigências do Laudo de Cobertura Vegetal pois entendemos a importância da preserção de árvores na cidade – argumenta o prefeito Miki Breier.
O secretário de Sustentabilidade, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Francisco Belarmino Dias Major, explica que a Prefeitura tem prazo até o próximo semestre para implantar o Projeto de Compensação Ambiental e deverá seguir com as etapas de monitoramento e entrega de relatórios durante cinco anos após o plantio.
Com 4,5 quilômetros de extensão, o traçado da ciclovia na Av. General Flores da Cunha prevê outras melhorias como ajuste de pedras e pintura de calçadas no percurso, informa Jaime Bras, da Secretaria de Planejamento e Captação de recursos, responsável pela fiscalização da obra.
Construída ao longo da principal avenida do município, a previsão é de que cruze toda Cachoeirinha até a divisa com Gravataí.
– Um dos grandes objetivos é que a cidade possa ser acessada integralmente de bicicleta – explica o prefeito.
