Uma polêmica estaciona na frente da casa do prefeito Darci Lima da Rosa (PTB). O uso do carro oficial no ano eleitoral, e agora sem identificação, ‘viralizou’ na ‘comarca’ de Glorinha do Grande Tribunal das Redes Sociais. Reputo que há um erro e um acerto.
Começo pelo acerto. Para obedecer a lei eleitoral que proíbe desde 15 de agosto o uso da marca do governo em veículos, prédios, documentos, site e redes sociais públicas, o prefeito optou por, ao invés de gastar com novos adesivos, apenas cobrir a marca com material que havia disponível.
O erro é Darci, mesmo que nunca tenha requisitado motorista, permanecer usando o carro oficial no período pré-eleitoral. Nada o impede, há lei aprovada pela Câmara, mas não pega bem, já que é candidato à reeleição.
Ao fim, melhor seria Darci entregar o carro, sempre coberto de poeira e barro. É tênue a linha entre uma visita de trabalho e uma prosa de campanha com um eleitor. Além da questão moral, tem a legal. Uma palavra mal colocada, e hoje facilmente gravada, pode dar problemas na justiça eleitoral para o prefeito.
