O hiato até março, quando se abre a janela de transferência partidária sem risco de perda de mandato, não impede que já se dê pseudônimos aos bois.
A articulação para Levi Melo (Republicanos) voltar ao MDB e ser o candidato oficial do governo Marco Alba, como relatei no artigo Uma ponte para Dr. Levi ser o candidato de Marco Alba à Prefeitura de Gravataí, publicado nesta segunda pelo Seguinte:, já comete consequências.
O/a ‘vice’ tornou-se pauta.
Como sempre trago um termômetro do que circula entre políticos, com contexto e análise, Selma Fraga é a ‘vice do dia’.
Ela é a primeira suplente do DEM, partido do vereador Evandro Soares, que é o número 1 para ser vice de Dimas Costa (PSD).
A estrela da AGTI, a agência gravataiense da tecnologia da informação, estaria no céu do Republicanos, partido que Dr. Levi preside e, com a ida do médico para o MDB, reivindicaria o vice.
Selma, além de mulher em uma eleição onde uma das chapas adersárias une Anabel Lorenzi (PDT) e Rosane Bordignon (PDT), por viver de seu trabalho na iniciativa privada, representaria uma ‘outsider’, como Levi, dono da Milennarium, clínica mais bem sucedida de Gravataí.
Muito se fala na força do PSDB de Francisco Pinho e dos vereadores Neri Facin e Mario Peres, mas o Republicanos tem uma conta a acertar com Marco Alba desde a época em que se chamava PRB, sobrenome, ainda o mesmo, ‘Igreja Universal do Reino de Deus’.
Tanrac Saldanha era vereador com a reeleição praticamente garantida em 2016, mas concorreu a vice de Marco. Perderam a eleição, mas Daniel Bordignon (PDT), ganhador nas urnas, teve os direitos políticos suspensos e a eleição foi anulada pelo TSE.
No pleito suplementar realizado em 2017, Tanrac e o PRB aceitaram abrir mão do vice para atrair de volta para o governo o PSDB de Francisco Pinho, que indicou para a chapa vencedora em março o vereador Áureo Tedesco, hoje no MDB, mas na época eleito pelos tucanos com o peso de comerciante tradicional da Morada do Vale.
– Sou primeira suplente de um partido e não falo sobre eleições até a janela de março. Mas é certo que nestas eleições as mulheres não concorrerão apenas para fazer número. Sobre o futuro, veremos – disse Selma, há pouco, ao Seguinte:.
São as especulações desta madrugada, manhã e tarde na política, aquela ciência onde isso de ontem foi há muito tempo.
De qualquer forma, Printe & Arquive na Nuvem.
