Em fevereiro, no artigo ’Nereu do Bolsonaro’ réu sob suspeita de caixa 2; é representante local informei que estreava tendo que se explicar o ‘representante’ em Brasília da Cachoeirinha órfã de um representante local desde que José Stédile (PSB), não conseguiu a reeleição em 2018.
É que Nereu Crispim (PSL) se tornara réu em ação de impugnação de mandato eletivo (Aime) que tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O caso, que transcorreu em sigilo, versava sobre suposto abuso de poder econômico, omissão de receitas e despesas na campanha e captação ilícita de votos do hoje presidente estadual do partido de Jair Bolsonaro.
Em resumo, uma das suspeitas em apuração é de que Crispim, empresário da Região Metropolitana, teria usado contas bancárias de laranjas para distribuir recursos a pelo menos um candidato a deputado estadual do PSL com quem fez dobradinha, o que poderia configurar esquema de caixa 2.
Nesta terça, por 7 a 0, Nereu, hoje com base em Canoas, após morar 20 anos em Cachoeirinha, onde tem o irmão, Neri, presidente municipal do PSL, foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da ameaça de cassação do mandato.
– Sabia que aconteceria. Sou um pessoa idônea.
O Ministério Público deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).