Se a GM inicia na próxima segunda-feira o período de 20 dias de férias coletivas e, logo após, um lay off (suspensão temporária de contratos) que pode variar entre um e cinco meses no complexo que emprega 5 mil trabalhadores, outra gigante, a Dana, tem boas notícias: vai manter os investimentos e está contratando.
A confirmação foi dada na última edição da rodada de conversas que o prefeito Luiz Zaffalon tem feito com grandes empresas de Gravataí para debater o futuro da economia local e pedir doações para o Comitê de Solidariedade criado durante a pandemia.
Na videoconferência com o presidente da Dana, Raul Germany, o vice-presidente de finanças, Jorge Delgado, e o representante de assuntos corporativos, Luis Pedro Ferreira, Zaffa foi informado que, nos últimos meses, foram contratados 140 novos profissionais, chegando a 1.400. Nos últimos 10 anos, foram mais de R$ 200 milhões em investimentos na planta do município, que receberá mais R$ 20 milhões só em 2021.
A direção ainda garantiu que uma das melhores operações no mundo é em Gravataí.
– Me impressiona que é uma empresa 100% sem efluentes e faz 100% do reaproveitamento da borracha, por exemplo – disse o prefeito, durante a reunião apresentado às dezenas de prêmios nacionais e internacionais e a projetos como o “Solidaridana”, que faz doações por meio de projetos sociais.
Zaffa aproveitou para solicitar doações que serão destinadas ao Comitê de Solidariedade, que necessita de todos os tipos de donativos neste momento tão difícil.
– Em 2020, a Dana já participou, ativamente, das nossas campanhas de arrecadação. São grandes doadores, e sei que podemos contar com eles – lembro.
O prefeito ainda pediu que a empresa adotasse um canteiro central, no Distrito Industrial, para embelezar o local, iniciativa faz parte de um projeto da Secretaria de Serviços Urbanos que propõe que indústrias e comércios adotem os locais e ajudem na manutenção e na conservação de parques, praças, canteiros e outros espaços.
No encontro, entre os assuntos tratados, também estava o acesso ao Distrito Industrial.
– Falei das nossas tratativas com o Governo do Estado e solicitei ajuda ao presidente junto aos poderes Executivo e Legislativo do Rio Grande do Sul – disse Zaffalon.
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