política

A busca por saída para evitar caos no acesso ao Distrito Industrial de Gravataí com obras da nova elevada na 118

Encontro de empresários com prefeito aconteceu na Fimac, no Distrito Industrial que reúne 22 empresas e gera 5 mil empregos diretos e outros 1200 indiretos

A construção da elevada de acesso ao Distrito Industrial de Gravataí, que é projetada como solução para os engarrafamentos no ‘Km da morte’, traz uma preocupação às empresas e trabalhadores, até a conclusão prevista para 2023: como, durante o período de 18 meses de obras, acessar o DI onde trabalham e circulam diariamente mais de 6 mil pessoas, entre empregos diretos e indiretos.

Mesmo que a ordem de início ainda não tenha sido assinada pelo governador Ranolfo Vieira Jr. após a conclusão da licitação vencida pela Sultepa com o orçamento de R$ 28 milhões, representantes das 22 empresas apresentaram reivindicações ao prefeito Luiz Zaffalon (MDB) e equipe, em reunião na Fimac, nesta terça-feira, intermediada pelo vereador Dilamar Soares (PDT), que chamo o ‘líder do prefeito’ na Câmara, a pedido da diretora executiva da Fimac, Carolina Ming Chiao.

A sugestão dos empresários para a elevada de 1,4 quilômetro no Km 21 da ERS-118 é abrir uma saída provisória do DI para a Freeway.

Como é necessário autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Dila também já ligou para o ex-vereador Evandro Soares (PL), assessor que recém se licenciou em Brasília junto ao ministro Onyx Lorenzoni (PL), deputado federal gaúcho com mais acesso ao presidente Jair Bolsonaro.

– A preocupação dos empresários é com o acesso dos trabalhadores e com a logística para fornecedores e transporte de cargas quando as obras começarem – relata Dila, que ouviu do prefeito a intenção de mobilizar os governos estadual e federal, além da Prefeitura buscar alternativas de trânsito e investir na revitalização do DI.

Zaffa, que levou à reunião os secretários de Mobilidade Urbana, Guilherme Ósio Jerônimo; de de Obras, Paulo Ricardo Martins e de Serviços Urbanos, Paulo Garcia, informou que antes mesmo do lançamento da licitação já tinha designado técnicos para que estudem alterações em vias da região para evitar engarrafamentos ainda maiores que os atuais durante as obras.

O encontro também serviu para os empresários apresentarem uma lista de reivindicações para revitalização do Distrito, como a reforma do pórtico de entrada do Distrito, acesso pela RS-118, substituição e inclusão de novas paradas de ônibus e manutenção geral das principais vias com pavimentação, sinalização, iluminação led e limpeza.

Houve também agradecimento pela Sogil, a pedido da Prefeitura, ter iniciado um teste com novas linhas dentro do Distrito para auxiliar os trabalhadores das empresas.

O peso da reunião está nos nomes presentes: a diretora executiva da Fimac, Carolina Ming Chiao; o gerente da CJ Asfaltos, Edemar Mattos; o gerente de Planejamento da Dana, Pablo Moraes; a sócio-proprietária da Harpla, Karina Zafalão; a diretora Administrativa da Hiperpan, Elisângela Vargas Cardoso; a vice-diretora Executiva da Rauter Química, Alessandra Rauter e a diretora da Becker Metalúrgica, Graziela Becker.

– É importante esse estreitamento de relações. Os empregos são essenciais, e são vocês que geram isso para o município – disse Zaffa.

 

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Ao fim, é difícil uma autorização da ANTT para criação de um acesso, já que há protocolos relativos a estradas expressas – e de alta velocidade – como a BR-290. A solução paliativa deve ser a alteração de mão, ou a retirada de estacionamento em vias dentro do bairro.

Bom é que o prefeito e os empresários – e o vereador, que embarca em uma pauta que poucos políticos gostam, porque dá pouco voto – já se previnem e, antes da obra começar (e prazo ninguém sabe, talvez às vésperas da campanha eleitoral), buscam alternativas ao caos que será gerado por essa obra essencial e que finalmente acabará com a fake news de que a duplicação da ERS-118 já tinha sido concluída.

 

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