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A ‘Grande Família’ dos Alba: festa mostra potência das candidaturas de Patrícia e Marco; Sem pedágio e com hospital do tamanho de Gravataí

Patrícia e Marco Alba na festa que, conforme organizadores, reuniu mais de 3 mil pessoas no CTG Aldeia dos Anjos na noite deste sábado | Fotos: Guilherme Klamt

Patrícia Alba (MDB) comemorou aniversário com uma festa do tamanho da popularidade como que Marco Alba (MDB) encerrou seus dois mandatos como prefeito. Conforme os organizadores, cerca de 3 mil pessoas confraternizaram com a candidata à reeleição a deputada estadual e o candidato a deputado federal na noite deste sábado, em três salões no CTG Aldeia dos Anjos, cuja lotação é há décadas referência de força política em Gravataí. O Seguinte: cobriu, reporta e analisa na coluna do Rafael Martinelli, além de mostrar com entrevistas e imagens do Guilherme Klamt na SEGUINTE TV.

– Somos uma grande família, que foi crescendo em realizações, apoios e, cada vez mais, responsabilidade, como nos mostra esse que é o maior ato político da história da cidade – comemorou o vereador e presidente do MDB, Alan Vieira, coordenador da campanha do casal Alba, e merecedor de uma saudação especial do ex-prefeito logo após a família, mostrando ser um ‘filho político’ do casal.

– Um jornalista me perguntou se Gravataí deve essa eleição a Patrícia e Marco, eu disse que sim, mas não fica bem dizer deve. Mas acho que será um grande reconhecimento a um trabalho que mudou a cidade nos últimos 10 anos e a projeta para futuras gerações – disse o prefeito Luiz Zaffalon (MDB), confirmando a inabalável parceria de 25 anos com seu ‘Grande Eleitor’ na eleição de 2020 e brincando com intrigas sobre os dois:

– Eu sigo o Marco. Se é para ter cabresto, é do Marco. A gente tem que seguir os bons – sorriu, revelando ter como compromisso de Patrícia a luta contra o pedágio na ERS-118 e de Marco a liberação de emendas para a ampliação do Hospital Dom João Becker.

– Só peço a mesma proporção entre os votos que fizer em Gravataí e as emendas. Se fizer 50 mil votos, quero pelo menos metade das emendas para nosso hospital. Ele trouxe a Santa Casa, inauguramos nova UTI e uma nova emergência está em construção. O próximo passo são leitos de hotelaria, para fazer um hospital criado para atender 60 mil pessoas responder ao tamanho de Gravataí e seus 300 mil habitantes – disse.

– É uma candidatura que vai além dos partidos. Representamos um projeto que precisa da Patricia na Assembleia e do Marco em Brasília para continuar mudando a cidade – disse o vice-prefeito Dr. Levi, que é presidente do Republicanos mas apoia os Alba; e recebeu uma menção de Marco no discurso, valorizando o médico “abrir mão de projetos pessoais possíveis para somar e ser decisivo em um projeto para Gravataí”.

O mesmo disse o ex-vice-prefeito Francisco Pinho, hoje no União Brasil, que compareceu à festa como políticos de outros partidos do governo, como Bino Lunardi (PDT), Mario Peres (PSDB), Alex Peixe (PTB), além dos vereadores do MDB Márcia Becker, Claudecir Lemes e Alison Silva.

Marco Alba fez um discurso quase todo dedicado à família, pedindo desculpas aos filhos pela ausência, mas os apresentando como régua moral para suas decisões.

– Devo tudo a minha família e a cada um de vocês que estão aqui, os mais antigos e mais novos. É o que me faz ter coragem para ser diferente. Não vou a Brasília para ser um desses sem vergonha que esquecem a comunidade. Ninguém vai me botar o dedo na cara. Vou para ser a voz de vocês e trabalhar 24h para mudar a vida das pessoas, como sempre fiz. Sou aposentado pelo INSS, como qualquer cidadão, e se um dia me restar capinar um pátio, como já fiz, não tem problema, desde que minha família e meus amigos tenham orgulho de mim – disse Marco Alba.

– Nossa responsabilidade é do tamanho dessa festa, coisa que nunca Gravataí viu – disse, apresentando Patrícia como “deputada que em 20 meses fez mais que muitos em anos”, enfrentou “uma bancada machista” e um partido “que se vendeu” para Eduardo Leite (PSDB):

– Quem diria o maior partido do RS, que governou quatro vezes, e cada intervalo de eleição para o Governo do Estado os gaúchos decidiam “chama o MDB”, não ter candidato a governador e a senador pela primeira vez na história? – questionou, lembrando os primeiros dias de Patrícia como deputada, após a eleição de 2020.

– Quando a Pati ia assumir, perguntei como votaria sobre a prorrogação do ICMS mais alto. Ela disse que votaria contra. Dei apoio e testemunhei ela enfrentar as pressões, inclusive sendo tirada da votação pelo governador porque na época era suplente. O mesmo ela faz na luta contra o pedágio, faz contra a retirada de mais de 200 milhões dos hospitais e faz pautando a polêmica necessária do transporte coletivo. Sempre manteve a independência e a firmeza de quem representa o povo, e não busca se arranjar na política. Do jeito dela, menos dura do que eu, é um farol da boa política nesse balcão de negócios que fizeram do Rio Grande do Sul e do Brasil – disse, sempre lembrando a desistência do Mercado Livre em se instalar em Gravataí:

– O então governador (Leite) mandou embora. Perdemos mais de 2 mil empregos, mas demos a volta por cima e hoje Gravataí é a cidade que mais atrai investimentos e gera empregos – disse, acrescentando serem ele e Zaffa “por vezes iguais, por vezes diferentes”, mas “sempre pensando no interesse público”.

Emocionada, e ouvindo os gritos de “Patrícia, Patrícia”, a aniversariante chamou a mãe, Loemi Bazotti, e os filhos, enteados e nora ao palco, e fez uma retrospectiva de seu ingresso na política, primeiro nos bastidores, como advogada, depois como primeira-dama e deputada estadual, reforçando o companheirismo com Marco, que ao passar a ela o microfone brincou pertencer a um lar 100% brasileiro, “onde a mulher é que manda”.

– Trago valores de casa, de minha mãe, meu pai, que influenciam no meu jeito de fazer política, e tenho ao meu lado o Marco, que dedica a vida a promover a felicidade das pessoas e é um líder para todos nós. Devo ao Marco estar na política, assim como devo a ele a confiança de ter independência em minhas decisões – disse, levantando os apoiadores ao dizer:

– Vamos eleger o Marco deputado federal e, na próxima, governador do Rio Grande do Sul.

Antes que alguém pergunte, nos microfones ninguém falou nada sobre a polêmica eleição nacional, Lula, Bolsonaro ou mesmo Simone Tebet.

Ao fim, foi uma festa que mostra a potência dos Alba em Gravataí.

Com um governo popular, Marco fez de Zaffa um sucessor que, é só medir em pesquisa, também tem aprovação e realizações do tamanho de 51% dos votos e 200 milhões em investimentos.

Se a reeleição de Patrícia é quase uma certeza nas análises do meio político, não é uma eleição fácil para Marco, devido ao apequenamento do MDB ao não ter candidatura ao governo do Estado, o que deve diminuir a bancada federal.

Mas os prognósticos são praticamente unânimes, entre os políticos com os quais falo, de que faça a maior votação de um político gravataiense em uma eleição para deputado.

Reputo inegável é que o filho da dona Suely é hoje o político mais popular de Gravataí. Como acompanho a trajetória, testemunho que não veio do nada, fugaz.

Prova é que na festa de Patrícia estavam seguidores que apaixonadamente o acompanharam nas cinco eleições até chegar à Prefeitura, e na caminhada que também o fez vereador, secretário de estado, assessor de ministro e o segundo deputado estadual mais votado do estado, em 2010, com 82.209 votos.

Também amada entre os seus, Patrícia segue o mesmo caminho.

Avançando na metafísica, é bonito ver a lealdade do companheiro com a companheira. Para ter votos em outros lugares, poderia firmar acordos com diferentes candidaturas à Assembleia Legislativa pelo Rio Grande do Sul afora. Mas Marco tem Patrícia como sua única dobradinha; aposta ou certeza.

Merecem a eleição.

São gente.

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