Morador de Gravataí, Renato Reis e a filha Renata foram ao show do Kiss, em Porto Alegre. O servidor público, apaixonado por rock, enviou um relato ao Seguinte: dos momentos partilhados na Arena
Uma noite memorável!
Essa é a sensação após assistir aquele showzaço, na Arena do Grêmio, o primeiro no Brasil, da turnê End Of The Road World Tour, anunciada como a última do Kiss. E por que memorável? Porque este é o significado daquilo que se guarda na memória. Este é o principal registro, guardar na mente toda a maravilhosa performance da banda destes senhores, reis do metal. É claro que tiramos fotos, selfies e filmamos com nossos celulares, mas garanto a vocês que eles ficaram a maior parte do tempo nos nossos bolsos.
Foram quase duas horas em que eles nos brindaram com o melhor da sua carreira e o Paul Stanley fazendo questão de repetir a todo momento, Pooortooo Alegrue, naquele sotaque arrastado de um gringo. Foi elogioso e ao mesmo tempo carinhoso com o público.
A banda respeita a platéia, brinca com ela ao mesmo tempo em que se diverte no palco.
Um detalhe chamou a atenção logo na chegada, a simplicidade do palco, esperava que fosse maior e cheio de equipamentos e com enormes telões. Mas não, era um palco modesto considerando o tamanho e a história de quem iria se apresentar ali. Esta impressão cai por terra quando um enorme pano, com a logo da banda, é baixado , as luzes se acendem, o baixo, as guitarras e a bateria ecoam pela Arena e eis que surgem Paul, Gene e Tommy, descendo sobre o palco, em pé sobre umas plataformas suspensas por cabos, o batera, Eric, lá atrás pilotando sua nave particular, performando magnificamente nas baquetas.
Cada um teve seu momento de brilho individual, solando seu instrumento virtuosamente, todos eles. Quem teve a oportunidade de estar ali, cantando junto, aplaudindo, gritando e pulando, foi um privilegiado, é assim que me sinto, um privilegiado, afinal, houve momentos em que eu cantava (ops!) e banda Kiss estava no palco tocando, fazendo o acompanhamento. Calma, não se assustem, quem cantava eram os milhares de fãs, regidos pelos mestres.
Uma banda da qualidade do Kiss, não precisa de um monte de canhões de luzes e nem de muita tecnologia ou parafernália para distrair o público. Os caras sabem o que fazem, chegam e dão o recado na medida certa, contagiando e emocionando a todos, desde os jovens até os cabeças brancas como eu.
Vida longa ao rock!